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Comandante sai em defesa de policiais que desaticularam quadrilha em Sena Madureira

O capitão Michel Casagrande, comandante do 8° Batalhão da Polícia Militar do Acre (PMAC), responsável por Sena Madureira, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus, contou detalhes da operação que desarticulou um quadrilha de 6 assaltantes que cometia crimes na região.


O bando de assaltantes estava escondido na comunidade Santa Amélia, no Rio Purus, entre Sena Madureira e Manuel Urbano, após invadir a residência de um senhor para roubar. Os policiais estavam em missão para capturar os suspeitos desde segunda-feira (30) e só conseguiram encontra-los nesta sexta-feira (3).


Dois suspeitos morreram em confronto com os militares, um meliante conseguiu fugir e os outros 3 estavam feridos e foram capturados. Dois dos feridos são adolescentes de 17 anos e não poderão ter seus nomes divulgados, o nome adulto baleado é Ermilton Miranda Lima, de 22 anos. Os que morreram foram Frank Willian Alves da Silva, de 19 anos, e Sérgio da Cruz Santana, de 23 anos.
O comandante Casagrande disse que o polícia agiu dentro da lei: “Primeiro lugar eu parabenizo a guarnição que ficou à frente dessa ocorrência. Desde de domingo [29] a gente já tinha iniciado uma operação para encontrar esses indivíduos, várias guarnições vinham se revezando (…) Daí ontem [3] logramos êxito e conseguimos encontra-los. Eles resistiram com força letal, então não tivemos outra escolha se não neutralizar qualquer tipo de reação”.
Portanto o capitão acredita que o operação foi bem sucedida: “Conseguimos desbaratar essa quadrilha que vinha aterrorizando não somente Sena Madureira, mas o entorno, Manuel Urbano e zona rural. Eu fiquei muito feliz com o resultado.



Famílias dos assaltantes mortos se dizem inconformadas com a Polícia


De acordo com o irmão de um dos mortos na operação da PM, que preferiu não ser identificado, o irmão havia ido morar em Sena há dois meses quando começou a integrar uma facção criminosa. Segundo ele, o irmão estava desaparecido há quase duas semanas. Nesta manhã ele foi ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer a liberação do corpo.


“Eles alegam que foi troca de tiros, que apenas revidaram, mas como é que vamos saber? Meu irmão fez coisas erradas sim, mas deveria ter sido preso e pagado por isso, não morrer dessa maneira. Esperamos que o caso seja investigado e que seja feita justiça”, disse em entrevista ao G1 Acre.


Já a tia do outro que foi faleceu, que também pediu para não ter a identidade revelada, relatou que os pais do jovem estão muito abalados e não conseguem acreditar no que aconteceu. Ela conta que o sobrinho disse à família, há cerca de nove dias, que estava indo para uma colônia e retornaria no dia seguinte, porém após três dias sem notícias começaram a ficar preocupados. Na noite de sexta, a família soube da morte do jovem.


“A gente nunca entendeu porque ele fez isso, ele nunca precisou, sempre teve tudo. Ele trabalhava em uma firma de Rio Branco e havia voltado há dois meses para Sena Madureira e isso aconteceu. Disseram para gente que eles estavam aterrorizando as famílias dessa colônia que tinham feito vários assaltos. É tudo muito difícil e agora só pedimos justiça”, finaliza.



 (Contilnet)


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