Após largar emprego, casal faz sucesso com barca de sanduíche

O sonho de ter o negócio próprio foi a ferramenta principal para que o casal Markly Souza, de 33 anos, e Susi Costa, de 31, largasse os empregos e montasse uma lanchonete, em Rio Branco. O estabelecimento foi inaugurado há menos de um mês, mas o casal tem feito sucesso com a venda de um prato diferenciado: uma barca de sanduíche. Veja vídeo.


A “Barca da Susi”, como foi batizada, é montada com dois sanduíches – o cliente pode escolher entre x-salada ou x-dog – uma porção de batata frita, outra de calabresa e uma terceira de bacon. O prato é finalizado com queijo cheddar por cima. Susi conta que a ideia surgiu através da indicação de uma amiga que viajava para São Paulo.


“Ela fez uma postagem falando que seria uma boa a gente colocar no nosso lanche. Tínhamos recém-inaugurado, mas aderimos a ideia dela. Acreditamos que seria um bom negócio e tem dado certo. Deu uma alavancada no lanche depois da barca”, comemora.


A empresária revela vender entre 10 a 15 barcas por noite, das 18h à 0h. O prato sai por R$ 35 e acompanha ainda dois refrigerantes, da preferência do cliente. Susi diz que o lanche rende para até quatro pessoas.


“Sai muito porque é salgada. Ainda não tinha aparecido algo assim. Tem barca doce, de açaí, mas não tinha salgada. As pessoas gostam muito de comer sanduíches e como vem dois, mais batata frita e dois refrigerantes, é tudo que as pessoas gostam. E tudo por R$ 35. É muito bom”, comenta.


Sonho realizado
Há dois meses, o casal resolveu largar os empregos e investir o dinheiro das indenizações no lanche. Markly Souza trabalhou mais de 10 anos em uma empresa de táxi na capital acreana. Destes, dois anos Souza trabalhou como taxista. Já Susi trabalhava com chapeira em outra lanchonete, mas abriu mão de tudo para realizar um sonho antigo.
“Sempre tive o desejo de ter meu próprio estabelecimento, estava cansada de trabalhar para os outros. Sempre gostei de cozinhar. Minha mãe cozinha muito bem. Só passei por um lanche, mas trabalhei em uma panificadora, já fui empregada doméstica, trabalhei em pet shop tosando cachorros, dando banho e até vendi remédio nas ruas. Sempre fui esforçada”, afirma.


A lanchonete funciona em um ponto alugado no bairro do Bosque. O casal conta que usou o dinheiro das indenizações trabalhistas para comprar utensílios para a lanchonete, pagar dois funcionários, sendo uma atendente e um entregador, e pagar o aluguel. Susi fala que ainda não deu para contabilizar o lucro adquirido nesses quase 30 dias de funcionamento.


“Tenho usado o ganho para comprar as coisas. Como temos menos de um mês, não sei ainda quanto tenho de lucro. Mas, o pessoal tem gostado muito. Falam que a ideia da barca foi ótima”, conclui. (Com informações G1 Acre)


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