Paris investirá 300 milhões de euros em segurança da Torre Eiffel


A cidade de Paris quer melhorar a segurança e conforto de um dos monumentos mais famosos do mundo, a Torre Eiffel, com um investimento público de 300 milhões de euros.


O plano ambicioso, anunciado pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo, deve ser aprovado até o final do mês, quando acontecerá a renovação de contrato para os próximos 15 anos com a Sociedade de Exploração da Torre Eiffel (Sete, na sigla em francês), empresa que http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistra o local.


Dos 300 milhões de euros previstos no orçamento, 15 milhões serão destinados à instalação de barreiras de vidro e vegetação densa para delimitar um novo perímetro, que terá o dobro do tamanho do atual.


Em dezembro, a prefeitura da cidade abriu um concurso público destinado a arquitetos para a construção de novas infraestruturas e já entrou em negociações com a Sete para discutir como realizá-las.


De acordo com o edital, os projetos devem dar uma resposta eficaz a invasões de indivíduos a pé ou em veículos e a movimentos maciços de gente, assim como melhorar o acesso das forças de segurança.


Com cerca de sete milhões de turistas ao ano, a Torre Eiffel é o monumento com mais visitantes do mundo, e representa o cartão de visitas da capital francesa. Segundo o adjunto de Transportes e Turismo de Paris Jean-François Martins, ele continuará sendo gratuito, mas controlado.


“O plano prevê a criação de um novo espaço para acolher os turistas e uma melhor gestão”, completou ele.


Apesar do estado de emergência declarado pela França após os atentados terroristas reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico em novembro de 2015, Martins ressaltou que as reformas “não implicam o aumento da segurança em todos os pontos turísticos da cidade”.


Os planos de reforçar a segurança serão mantidos mesmo após a retirada do estado de emergência, já que Paris pretende sediar grandes eventos na cidade no próximos anos, como os Jogos Olímpicos de 2024. (ANSA)


 


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