O que a jovem Larissa Silva Oliveira, de 18 anos fez é digno de ilustrar uma história de sexta-feira 13 com todo o enredo de superstição.
Mas, não era sexta-feira, e tão pouco 13, para a jovem que pela primeira vez se prestou a ao serviço de “mula do tráfico de drogas” transportar mais de um quilo de maconha de Rio Branco, a capital do Acre, para Epitaciolândia, município do Acre que faz fronteira com a Bolívia.
De acordo com infor5mações Larissa saiu de Rio Branco com a droga para entregar a um traficante em Epitaciolândia. Segundo depoimento da jovem por esse “serviço” ela estaria sanando uma dívida com traficantes da capital, já que é dependente química.
Ao chegar em Epitaciolândia sem saber exatamente quem era o traficante e sem o endereço, ela tinha apenas o número do celular da pessoa a quem deveria entregar a droga, Larissa pede o celular de um homem para fazer uma ligação.
Mas, por incrível que pareça com tantas pessoas circulando naquela cidade, ela pediu o celular do delegado de Polícia Civil, Mardilson Vitorino, que sem desconfiar da jovem foi gentil e emprestou o aparelho, mas devido a profissão, a autoridade policial ficou próximo a jovem e ouviu quando ela avisava que já tinha chegado em Epitaciolândia e estava com a encomenda.
“Cheguei, estou com a carga e quero entregar” essas palavras chamaram a atenção do delegado e manteve-se centrado no restante da conversa.
No final a jovem entregou o celular e agradeceu a gentileza e o Mardilson Vitorino, a cumprimentou e avisou “sou delegado de polícia civil e você está presa”.
Em seguida o delegado acionou uma equipe da Polícia Militar para que conduzisse a jovem “mula” a delegacia, onde foi autuada por tráfico de drogas e em seguida transferida para o Presídio Estadual em Rio Branco.