Vinícios ficou internado por quase três meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança, em Rio Branco, onde estava sendo sedado. Segundo a tia do menino, a espera se dava por falta de vaga em outra unidade de terapia que contasse com especialistas em síndromes, profissionais mais experientes que os acreanos.
Por telefone, a reportagem conseguiu falar com o secretário estadual de Saúde, Gemil Júnior. Ele explica que em nenhum momento o menor ficou sem atendimento e que, pessoalmente, se envolveu no caso para viabilizar a transferência de Vinícios. “Existe todo um trâmite para as remoções. O caso dele é muito delicado e precisávamos de uma UTI que o recebesse, num hospital com especialistas”, explica.
Ainda segundo o gestor, o sistema de transferências é nacional, e o Acre é apenas mais um estado na hora de aguardar as autorizações de vaga. “Com o sistema da CNRAC, a gente fica sempre no aguardo. Todos os dados foram passados, e inclusive uma equipe de Goiás fez contato com a equipe do Hospital da Criança, mas não depende só da gente. O esforço do governo foi enorme para essa transferência do Vinícios”, completa.
“É uma sensação de conforto. Estamos felizes porque conseguimos essa transferência. É muito difícil transferir um paciente do Acre para um grande centro de tratamento especializado. Contamos com pessoas extraordinária. A imprensa teve um papel fundamental. Foi pressão de todos os lados. Muito obrigado”, comemora a tia de Vinícios.