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Juíza Luana Campos e direção do Iapen estudam possibilidade de monitorar presos do semiaberto através de tornozeleira eletrônica

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Juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais, acredita ainda que essa seria a melhor maneira de monitorar os presos.

Nesta quinta (8), a juíza da Vara de Execuções Penais, Luana Campos, disse que estuda, juntamente com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), uma forma de liberar os mais de 300 presos da UP4. A medida, segundo a magistrada, seria conter a onda de ataques e a rivalidade de facções rivais dentro do presídio.


“Há a possibilidade de colocar tornozeleiras eletrônicas em todos os presos. Há uma negociação do Iapen com a empresa que presta o serviço para que a gente consiga mais equipamentos, em torno de 400, porque é o meio mais eficaz de fiscalização, como venho falando constantemente”, explica.


Luana acredita ainda que essa seria a melhor maneira de monitorar os presos. Além disso, ela disse que houve reforço policial na muralha do presídio. “A intenção é que a gente aumente a segurança. Nós temos sete na guarita e a ideia é que fiquem todas completas com o policiamento”, enfatiza.


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O diretor do Iapen, Martin Hessel, disse que está em tratativas com a empresa que fornece o dispositivo e analisa a possibilidade.

O diretor do Iapen, Martin Hessel, destaca que a possibilidade de colocar os presos todos em um monitoramento eletrônico é uma medida que não depende somente do instituto e da Vara de Execuções Penais. Ele disse que está em tratativas com a empresa que fornece o dispositivo e analisa a possibilidade.


“O primeiro fim da tornozeleira não é a questão do controle, mas sim da ressocialização. Caso a medida entre em vigor, é decretada uma prisão domiciliar com fiscalização eletrônica. Ou seja, a gente passaria toda uma unidade de semiaberto para um monitoramento eletrônico. Isso, em Rio Branco. Mas, ainda estamos em tratativas”, destaca.


O diretor da unidade, Denis Picolo, acredita que a medida seja uma forma paliativa de conter a crise que foi estabelecida devido à guerra de facções, mas destaca que é impossível a unidade do semiaberto deixar de existir.


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“A figura do semiaberto não deixa de existir. Vai colocar as tornozeleira nos que estão lá agora, mas e os que estão vindo para a UP4? Vai ter tornozeleira para todo mundo? Nesse momento que estamos passando é interessante, mas, é uma situação que deve ser resolvida no espaço estrutural da unidade”, destaca.


Ele conta que a segurança no presídio foi reforçada com policiais militares e que também oito agentes penitenciários fazem a segurança externa da unidade.


 


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