O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investiga se o dinheiro de propina da Petrobras alimentou a campanha da eleição presidencial de 2014, com a chapa composta por Temer e a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Caso a apuração confirme a utilização indevida do dinheiro, Michel Temer poderá perder o seu cargo como presidente da República. Na entrevista para o programa Roda Vida, exibida nesta segunda-feira (14), Temer disse não estar preocupado com a decisão que poderá ser tomada pelo TSE.
“Eu digo que, no TSE, eu não tenho preocupação [com a decisão]. Evidentemente que, e vocês conhecem a obediência que presto às instituições […] se o TSE dizer lá na frante ‘Temer, você tem que sair’ – convenhamos, haverá recursos e mais recursos que você pode interpor, não só no TSE, mas, igualmente, no STF”, disse.
Em seguida, completou: “Vamos deixar o Judiciário trabalhar, a PF, o Ministério Público e vamos trabalhar pelo Executivo. Se acontecer alguma coisa, paciência”.
Segundo o G1, a defesa do presidência da República tentou pedir a separação de contas de campanha do peemedebista e de Dilma ao TSE. O Ministério Público Eleitoral é contra esta divisão por acreditar que “o ilícito que beneficia a titular e que levou ela à vitória nas urnas logicamente também beneficia o vice”.