Temer busca novo perfil para a articulação política

A saída de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo abriu uma disputa pelo comando da articulação política do governo. Até o bloco da Câmara intitulado “Centrão” já se movimenta para ocupar o cargo, mas o PMDB pretende manter essa atribuição.


Diante da disputa entre aliados, o presidente Michel Temer analisa algumas possibilidades e pretende anunciar uma solução até a próxima terça-feira (29), dia em que está prevista a votação em primeiro turno no Senado da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos.


Mas, se continuar o impasse, não se descarta uma solução interina. Nesse caso, um nome muito lembrado é o do ex-deputado Sandro Mabel, assessor especial de Temer.


Uma das hipóteses aventadas para a substituição em definitivo de Geddel é a fusão da Secretaria de Governo com a Casa Civil, o que manteria a articulação política nas mãos do PMDB, por meio do ministro-chefe Eliseu Padilha, segundo informa a repórter Luciana Amaral, do G1.


Nessa hipótese, cogitam-se os nomes de integrantes da atual estrutura do Palácio do Planalto – como os assessores especiais Tadeu Filipelli e Mozart Vianna, além do chefe de gabinete de Temer, Rodrigo Rocha Loures.


Dentre os políticos peemedebistas, destaca-se entre os cotados o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS), que ajudou Temer durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e na aprovação na Câmara da PEC do teto de gastos, da qual foi relator. O parlamentar, inclusive, teria se encontrado com Temer na manhã desta sexta no Palácio do Planalto.


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