Subtenente Adelmo, mata com tiro nas costas, Sargento Paulo Andrade

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O crime aconteceu no final da tarde desta quinta-feira (24), dentro da sala de armamento do Quartel Geral da Polícia Militar do Estado do Acre, localizada no centro de rio Branco.


De acordo com informações o Sub tenente Adelmo, que até agosto estava aposentado e foi chamado para reforçar a segurança no estado devido a “onda” de execuções ocorridas na capital e interior, teria assassinado o 2º Sargento Paulo Andrade, com um tiro nas costas que atingiu o coração da vítima.


Intolerância


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Subtenente Adelmo, não teria gostado de ter atraso lançado em livro por, Sargento e decidiu mata-lo.

A motivação para o crime, supostamente tenha sido o mais banal possível dentro da carreira militar.


Segundo foi apurado o Sub tenente teria chegado atrasado no Quartel para suas atividades militar e acautelamento de arma e o 2º Sargento Paulo Andrade, que naquele momento estava responsável pelo acautelamento de arma teria informado ao sub tenente que teria que registrar o atraso no livro, em seguida virou de costa para sair da sala, quando o oficial efetuou um tiro de pistola ponto 40 nas costas do colega de farda que atingiu o coração da vítima que teve morte instantânea.


A viatura de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU foi acionada, mas ao chegar ao local a vítima já estava morta.


Acusado preso


De imediato os demais militares que entravam e saiam de serviço conseguiram deter o sub tenente ainda dentro da sala de armamento. Ele foi preso e encaminhado ao Quartel do Batalhão de Operações Especiais – BOPE da Polícia Militar.


Nesse momento o clima ainda é tenso dentro do Quartel Geral da Polícia Militar, pois tanto a vítima, quanto o acusado tem parentes militares.


2º Sargento P. Andrade. foi abatido de costas. Tiro transfixou e atingiu o coração do militar que morreu na hora.

2º Sargento P. Andrade. foi abatido de costas. Tiro transfixou e atingiu o coração do militar que morreu na hora.

 


De acordo com um oficial da ativa que não quis ser identificado, esse crime poderia ter sido evitado, se o militar que estava na reserva, ao ser chamado para combater a violência que a época imperava em Rio Branco, a capital do Acre e interior, tivesse passado por uma avaliação psicológica, mas segundo ele, isso não aconteceu, nem antes, nem durante, tão pouco depois do momento crítico em que os militares foram obrigados a dobrar plantões, sempre sob pressão, pois no mês de agosto, foram mortos membros de facções e policiais militares também.


“Temos que ser operacionais, até mesmo quando já estamos fora de combate, digo reserva, e ninguém se preocupou em fazer uma avaliação psicológica de quem teve que retornar, depois de um período já fora da área operacional. Certamente dirão que todos nos militares somos periodicamente avaliados, o que é uma inverdade. Estamos com militares visivelmente abalados psicologicamente e a única oferta que recebemos é a corregedoria” desabafou.


 


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