Dois dias após o desaparecimento do idoso Antônio Agostinho, de 76 anos, a família diz não ter nenhuma pista ainda. Agostinho desapareceu no sábado (19), no Ramal dos Paulistas, na Vila do V, em Porto Acre.
No dia em que despareceu, segundo a neta, Silvânia Augustinho, o homem estava com o filho.
Bombeiros, familiares e amigos fazem buscas diariamente no local onde o idoso desapareceu. Porém, a neta diz que nenhuma pista concreta foi passada.
“Todos os dias têm gente na mata e também espalhamos cartazes pela cidade e em hospitais, mas, infelizmente, não temos pista nenhuma. Está todo mundo muito abalado, do menor ao maior, todos estamos procurando”, conta Silvânia.
Ela diz ainda que, pelo avô ter Alzheimer, nunca andava só. Por ser uma vila, muitos moradores também davam apoio ao idoso. “Ele tinha saúde, andava muito. Ele tem umas terras que ficam entre dois ramais. Ele sempre ia e saia ou por um lado ou por outro. Sempre alguém via e às vezes dava carona, deixava ele na minha avó. Mas, dessa vez ninguém viu nada”, lamenta.
A suspeita da família é que o idoso tenha se perdido dentro da mata e não conseguiu voltar. “A mata lá é muito fechada. Estamos fazendo um apelo também para conseguirmos o helicóptero. Além disso, a gente pede ajuda de donativos, porque são cerca de 50 homens para alimentar todos os dias”, pede.
O delegado que acompanha o caso, Pedro Paulo Buzolin, informou que estão sendo feitas buscas pelo idoso e não descarta o pedido de reforço do Exército. “Não há crime e há informação de que ele foi visto em uma estrada. As buscas continuam”, finaliza.