O juiz espanhol José de la Mata, do Tribunal Nacional da Espanha, aceitou julgar Neymar, os pais do jogador, o presidente do Barcelona, Josep María Bartomeu, seu antecessor, Sandro Rosell, e o próprio Barcelona por crimes de fraude e corrupção, em decorrência da venda do jogador para a equipe catalã. O pedido havia sido há um mês pelo Ministério Público do país.
O processo teve origem com o grupo de investidores DIS, que alega ter direito a 40% dos valor total da transferência (R$ 249,6 milhões), o equivalente a cerca de R$ 120 milhões – a empresa afirma ter recebido 40% somente dos R$ 74,8 milhões que o Santos afirmou ter ganho do clube catalão.
Na época da reabertura do processo, há dois meses, os advogados da DIS reiteraram a tese da existência corrupção e estelionato na transação. “Temos convicção de que nos próximos meses haverá um julgamento na Espanha para definir se houve efetivamente os crimes de corrupção e estelionato, para condenar as partes às penas e ao ressarcimento dos valores”, afirmou à época o advogado Paulo Nasser.