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Após quase 30 anos, família de MG reencontra mineiro em Rio Branco

jaliro“Foi só choro e alegria”. Essas são palavras usadas pela estudante Aline Rodrigues da Silva, de 34 anos, para descrever o momento em que ouviu a voz do tio Jaliro Francisco de Souza, de 56 anos, no telefone. A família de Souza não tinha notíciais dele há quase 30 anos. As últimas informações obtidas pela sobrinha diziam que o mineiro estava morando em Rio Branco, capital do Acre.


Em matéria publicada pelo G1, na quarta-feira (16), Aline falou que tentava reunir a família e reestabeler o contato. Segundo a sobrinha, a última vez que Souza, que é natural de Novo Oriente (MG), visitou a família foi entre os anos de 1987 e 1989.


“Na quarta à noite muita gente veio falar comigo no Facebook. Gente que conhece ele me mandou contato e me passou o Facebook de uma das filhas. Quando entrei e vi a foto, tinha certeza que era ele. Como é um senhor de idade, não tem acesso à internet, não sabia como entrar em contato com a gente. Já conversamos várias vezes”, comemora a jovem.


Aline diz que já espalhou a foto do tio para os parentes em Teófilo Otoni (MG). Ela revela que fez um convite para que o mineiro vá passar as festas de fim de ano com a família. “Tem que ver as questões no trabalho e as condições financeiras também. A ideia é que venha passar uns dias com a gente. Foi só choro e alegria. Não sabíamos que ele estava vivo. Fazia muitos anos que eu procurava”, comenta.


“Voltei a viver”, diz homem
Atualmente trabalhando como entregador em um mercado da capital acreana, Jarilo Francisco é casado e mora no bairro Belo Jardim, em Rio Branco. Ele diz que veio para o Acre com uma empresa de construção civil, na qual trabalhava. Quando o trabalho acabou, ele disse que decidiu ficar por ter gostado da cidade.


“Fui para Porto Velho e me levaram para o Acre. Gostei daqui, era muito novo. Quando cheguei fiz bastante amizades, jogava futebol em Belo Horizonte e joguei aqui também. Perdi o contato do meu irmão mais velho. Procurava de todo jeito, até através de carta, para eles me localizarem, mas não tinha como”, relembra.


O entregador conta que ficou surpreso quando soube que a sobrinha estava procurando por ele. Sobre o convite de ir visitar a família, o mineiro diz que gostaria muito de rever os parentes, mas não tem condições financeiras para viajar. “É muito longe. Tenho muita vontade de voltar. Voltei a viver de novo. Fiquei muito feliz. Agradeço todo mundo”, conclui.


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