A morte do colono Francisco Belarmino da Silva Rocha, o “Môco”, não ficou na impunidade. Em julgamento ocorrido nesta segunda-feira (7), na comarca do Fórum Desembargador Vieira Ferreira, em Sena, o anão conhecido como Marquinhos foi condenado a uma pena de 24 anos e 10 meses de prisão que, inicialmente, devem ser cumpridos em regime fechado.
Ele sentou-se no banco dos réus acusado de juntamente com seu irmão que é menor de idade, ter matado de forma brutal Francisco Belarmino. O crime aconteceu no ramal do Narcélio, região do rio Macauã. Morto a terçadadas, “Môco” – como era mais conhecido ainda teve a cabeça decepada. Nesse sentido, seu corpo foi encontrado em um local e a cabeça distante do corpo alguns metros.
No curso das investigações, a Polícia apurou que Marquinhos havido tomado conhecimento que “Môco” pretendia denunciá-lo por suposto envolvimento do mesmo com o tráfico de drogas. Essa teria sido a motivação do crime. Mas, o acusado negou tal fato.
Na prática, Marquinhos e seu irmão foram ao encontro da vítima que estava trabalhando no roçado e acabaram ceifando a vida do mesmo.
O julgamento foi presidido pelo juiz Fábio Farias, tendo ainda a presença da promotora criminal Vanessa de Macedo e do advogado de defesa do acusado. Após a leitura da sentença, Marquinhos foi reconduzido ao presídio Evaristo de Moraes para o cumprimento da pena.