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AC tem 10 cidades em alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika

tabela_extraida_do_levantamento_do_ministerio_da_saudeDez cidades do Acre estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika, segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com os municípios. Os dados foram coletados entre outubro e novembro de 2016.


A Secretaria Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio da assessoria de imprensa, informou que cada município é responsável pela execução de ações de combate à dengue, chikungunya e zika. Segundo a secretaria, o estado repassa informações ao Ministério da Saúde com base no que os municípios encaminham e distribui os insumos que o órgão federal envia para as cidades.


Desse total, os municípios em situação de risco são: Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri. Outras sete cidades estão em alerta: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Capixaba, Porto Acre, Senador Guiomard, Feijó e Mâncio Lima. Além disso, seis cidades acreanas estão em situação satisfatória, segundo a pesquisa.


A cidade de Brasiléia registrou o maior Índice de Infestação Predial (IIP) entre os municípios acreanos pesquisadas, com índice de 16,2. Depois de Brasiléia, os municípios com índices de risco mais altos foram Epitaciolândia (5,9) e Xapuri (5,4). Rio Branco está entre as nove capitais que ficaram em situação de alerta, com índice de 3,42.


As cidades com situação satisfatória, segundo o levantamento, são Acrelândia, com índice de 0,8, logo depois Sena Madureira (0,7), Bujari e Taraucá com 0,5 de índice, além de Manoel Urbano e Plácido de Castro que tiveram índice de infestação 0.


Em todo o país, há 855 cidades em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso representa 37,4% dos municípios pesquisados, enquanto que 62,8% dos municípios (1.429) estão em situação satisfatória.


Pesquisa
Dos 3.704 municípios brasileiros que estavam aptos, 62,6% (2.284) participaram da edição deste ano – um aumento de 27,3% em relação ao número de municípios participantes em 2015.


Os dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, que divulgou ainda a nova campanha para combate ao mosquito transmissor das três doenças. Ele ressaltou que a expectativa é de estabilidade nos casos de dengue e zika, mas que pode ocorrer aumento de casos de chikungunya, por ser uma doença nova e com muitas pessoas ainda suscetíveis.


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