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Aberta à comunidade, Escola de Música já teve mais de 700 alunos

escola_de_musicaEm cinco anos, mais de 700 alunos passaram pela Escola Acreana de Música, no Conjunto Tucumã, em Rio Branco. Inaugurada em novembro de 2010, a escola passou a funcionar em 2011 e atualmente atende mais de 200 alunos, do ensino regular e oficinas. Dos 700, a escola formou 100 músicos. A escola oferece cursos para crianças a partir dos sete anos.


O diretor da escola, Dircinei Souza, explica que esses alunos formados são os que ingressaram aos 7 anos na escola e concluíram o curso aos 16 anos. O curso de formação é composto pelo básico I e II, além do básico livre. Muitos alunos, que iniciam ainda na adolescência acabam desistindo, e recebem um certificado. O diretor ressalta que o número de formados é maior, se levar em consideração os alunos das oficinas e qualificação.


“A formação é no percurso de 7 anos e quando está com 16 já está no básico livre. Tem aluno que entra com 12 anos no básico I e aos 16 já é formado. Os demais têm um tempo mais curto porque vão para oficinas de música, onde faz um aperfeiçoamento, qualificação. Quanto mais cedo entrar mais tempo fica na escola”, conta.


Com cursos de violão, violino, guitarra, contrabaixo, saxofone, flauta, entre outros, a escola conta 120 alunos do curso regular e cerca de 80 que participam de uma oficina. Inicialmente, Souza diz que o local atendia crianças a partir dos 6 anos. Porém, a idade foi aumentada para 7 anos após dois anos de inauguração.


“A criança ainda está no maternal com 6 anos. Desenvolvemos o regimento interno e formalizamos, através de decreto, como escola realmente de música. Abrimos um edital, que é publicado no Diário Oficial. O aluno faz uma inscrição e após isso, vamos o sorteio. É tudo de graça. A gente também abre para a comunidade, porque a procura é muito grande”, confessa.


Grupos musicais
Foi ao longo desses cinco anos que a escola montou alguns grupos musicais. A Orquestra de Música do Acre (Coemac), um grupo de flautas com membros da escola e outro de guitarras estão entre os grupos montados pelos alunos. O diretor ressalta que a escola tem 8 turmas atualmente e conta com 15 professores. O local já contou com apresentações locais e, inclusive, internacionais.


“A partir do dia 19 de dezembro vamos fazer alguns recitais em locais da cidade. Vamos levar o grupo de flautas para alguns lugares da cidade para tocar. Também vamos terminar o ano letivo com um recital na escola para comunidade, a partir das 18h. Estamos com a possibilidade de abrir novas turmas ano que vem”, diz.


Reforma
É em 2017 que a escola deve passar por uma reforma também. Com problemas no muro e no palco do colégio, a direção está em processo licitatório para, até o final do primeiro semestre do ano que vem, concluir os reparos. A reforma está avaliada em R$ 400 mil, conforme a direção.


“Já tem muitas avarias no prédio. Estamos em processo licitatório para construção do muro e do palco. Conseguimos recurso através do BNDS e a partir do ano que vem começamos a reforma”, detalha.


O problema no palco teria sido o motivo para a interrupção no Projeto Sexta Tem. O projeto consistia em apresentações musicais, realizadas todas as sextas a partir das 20h, no palco da escola para a comunidade. As apresentações iniciaram em 2012 e tiveram que parar em 2014.


“Fizemos para mais de 80 apresentações para comunidade e acontecia. Devido o palco ser de madeira e com a umidade, não aguentou o peso. Tivemos que suspender. Era um projeto muito interessante que desenvolvíamos aqui e a comunidade participava mesmo. Tivemos da dança do ventre, artista internacional e locais”, relembra.


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