Dezenas de mulheres e outros familiares de presos do Complexo Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, fecharam uma das principais avenidas da capital, Avenida Getúlio Vargas, em frente à sede do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) exigido que as visitas aos presos fossem liberadas. Desde a rebelião no complexo, no último dia 20, as visitas foram suspensas por tempo indeterminado por questão de segurança.
Com pedaços de madeira, colchões e cones, elas fecharam a rua e alegam que não conseguem entregar aos presos itens básicos de higiene pessoal. Além disso, elas alegam que a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração penitenciária não passa informações dos presos e que eles estariam, inclusive, sem colchões.
O Iapen, através da assessoria, informou que não ia se posicionar sobre o protesto e que era um direito dos familiares. Mas, nega que os produtos não estejam sendo entregues para os presos através do Núcleo de Apoio à Família (NAF), onde passam por inspeção antes de entrarem no presídio.
A empregada doméstica Maria Valnise de Souza, de 55 anos, disse que tem um filho preso no Pavilhão H e afirmou que conseguiu entregar apenas alguns itens. Ela disse ainda que quer notícias do filho.