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Coronel do AC vai treinar agentes para missões de paz na ONU

kimparaO coronel da Polícia Militar do Acre (PM-AC), Marcos Kinpara, vai ministrar um curso para agentes de segurança selecionados para missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). O curso está programado para começar no dia 29 de outubro e vai durar um mês no Rio de Janeiro. Nesse tempo, Kinpara e outros docentes vão capacitar agentes que ainda não possuem experiência em operações internacionais.


O convite para que o coronel ministrasse o curso partiu do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), órgão responsável por preparar, através de cursos, os agentes de segurança encaminhados para essas missões.


Em maio de 2015, o atual diretor operacional da Polícia Militar (PM-AC) foi aprovado em um processo seletivo e enviado para comandar uma tropa com 25 policiais brasileiros em missão de paz da ONU, em Juba, capital do Sudão do Sul. A missão teve duração de 12 meses e tinha o objetivo de imposição de paz, além de ajudar na reconstrução do país.


Para ser aprovado, Kinpara passou por testes de inglês, habilidades em informática, direção de veículos traçados e, por último, teste de tiro prático. O coronel foi o primeiro policial militar do Acre a participar de uma missão de paz da ONU.


Ao G1, Kinpara diz que sentiu honrado, mas que recebeu a notícia com muita humildade. O militar destaca ainda que é uma forma de dar visibilizada para representantes do Acre, que muitas vezes não têm destaque nacionalmente.


“O objetivo também é incentivar outros policiais militares a fazer a seleção e participar da ONU. É um processo longo, sargentos e coronéis podem participar. O que é mais difícil é prova de língua inglesa, que você precisa ser fluente, e isso acaba eliminando 80% dos candidatos”, diz.


Durante o curso, o coronel acreano vai falar da sua experiência na missão da ONU. Dicas de como é o funcionamento da organização também serão abordadas.


“Tem instruções práticas, como fica no campo, aula prática, simulações de sequestros, ocorrência de crise. É em torno de 15 instrutores, que ficam em torno de um mês. A gente fica internado mesmo na vila. São cerca de 50 policiais militares, soldados do Exército e Aeronáutica. A partir de então, vão estar preparados para qualquer missão”, finaliza.


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