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Trio é condenado a 44 anos de prisão por morte do vereador ‘Pinté’ no Acre

A Justiça do Acre condenou Carlos Henrique do Lago, Jonatan Alves e Ivando da Silva a penas que somadas chegam a 44 anos de prisão pela morte do ex-vereador e presidente da Câmara Municipal de Acrelândia, Fernando José da Costa, o “Pinté”. O crime ocorreu em 2010 na cidade, que fica a 105 km de Rio Branco.


A decisão foi proferida na terça-feira (30) pela juíza Maha Manasfi, da Comarca do município no interior do Acre. O julgamento do trio começou na segunda-feira (30) e vinte e oito testemunhas de defesa e acusação foram intimadas, conforme a Justiça, para o julgamento. Destas, 25 foram ouvidas na segunda e as restantes no dia seguinte.


A morte de “Pinté” teria sido encomendada por R$ 30 mil e na época, secretários do município, o então prefeito, César Nunes de Araújo e a mãe dele, Maria da Conceição Silva Araújo, foram presos por envolvimento na morte.


Lago, de acordo com a Justiça, teria planejado o crime e contratou Alves para ajudar. Já Ivando da Silva seria o responsável por efetuar os tiros que matou o ex-vereador. O trio aguardava o julgamento na prisão.


Caso Pinté
Fernando José da Costa (PP), o “Pinté”, foi morto a tiros no portão de casa em Acrelândia, no dia 1° de maio de 2010. O político, na época, era presidente da Câmara Municipal de Acrelândia.


Carlos César Nunes de Araújo (ex-prefeito), Jonas Vieira Prado (ex-secretário) e José Antônio da Silva (vulgo ‘Zezão’) foram considerados culpados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Acrelândia em 2011.


Os jurados concordaram com a tese apresentada pelo Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) de que os acusados planejaram e encomendaram o assassinato de “Pinté” em razão de uma desavença política.


A denúncia do MP-AC aponta que Pinté teria mudado seu posicionamento político e passado a contestar publicamente a gestão do então prefeito do município, Carlos Araújo. O ex-vereador também teria reunido supostas provas da má http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração do prefeito, com o intuito de provocar a criação uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as irregularidades.


Em entrevista exclusiva ao G1, o ex-secretário Jonas Prado, condenado a mais de 16 anos, disse que teve um julgamento político. Prado foi aprovado no curso de direito da Universidade Federal do Acre (Ufac), por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 2015.


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