A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23) uma nova fase da Operação Acrônimo. Entre os alvos estão o atual secretário-chefe da Casa Civil do governo de Minas Gerais, Marco Antônio Teixeira, e outro integrante do governo estadual.Também estão sendo cumpridos mandatos contra pessoas ligadas às consultorias MOP e OPR em MG.Outro alvo é um diretor da empreiteira OAS, cujo sócio Léo Pinheiro está preso em Curitiba (PR) no âmbito da Lava Jato, e também a sede da empresa em Brasília (DF).
De acordo com o portal G1, a Operação Acrônimo investiga um esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais e recebimento de vantagens indevidas por parte de agentes públicos.
A última fase da Acrônimo havia sido realizada no dia 15 deste mês. Na ocasião, a polícia se concentrou na suspeita de cooptação (quando pessoas são atraídas de forma ilícita) e pagamento de vantagens indevidas para fraudar licitações no Ministério da Saúde, beneficiando uma gráfica pertencente a investigados.
Além disso, também fora investigada a suspeita de interposição de uma empresa na negociação de vantagens indevidas a agente público para conseguir financiamento de projetos no exterior pelo BNDES em Angola, Cuba, Panamá, Gana e México e República Dominicana. Segundo a polícia, uma empreiteira brasileira foi a grande beneficiada.