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Greve dos bancários completa três semanas e paralisa 48 agências no AC

whatsapp_image_2016-09-06_at_08-47-25A greve nacional dos bancários chegou ao 21º dia nesta segunda-feira (26) e, segundo o Sindicato dos Bancários do Estado do Acre (Seeb-AC), 48 agências estão com as atividades paralisadas.


Durante a greve, apenas nove, das 57 agências, estão funcionando no estado. Até esta segunda, as reivindicações da categoria não foram atendidas e a greve segue sem previsão de encerramento. O movimento teve início no último dia 6.


Das nove agências que continuam atendendo a população, duas são na capital acreana, Rio Branco, sendo uma do Bradesco e outra do Banco do Brasil. As outras sete são dos municípios do interior do estado. De acordo com presidente do sindicato, Edmar Batistela, quase 600 bancários estão de braços cruzados no Acre.


“Na capital, mantivemos a quantidade de agências fechadas, mas tivemos a adesão de mais trabalhadores. Estávamos com 60% dos trabalhadores e hoje acredito que atingimos ao menos 70% dos quase 1,1 mil bancários, o que corresponde a pelo menos 600 trabalhadores em greve”, disse o presidente.


Batistela disse ainda que não há nenhuma reunião de negociação marcada para os próximos dias. “Na sexta (23), foi exigido a retomada de negociações, mas até o momento não temos nada agendado. Aguardamos que os banqueiros voltem para a mesa para continuar o diálogo e buscar uma alternativa”, concluiu.


Reivindicações
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 14,78%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação, além de participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários, mais R$ 8.317,90 fixos para todos.


A categoria quer também piso salarial de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Outra importante reivindicação diz respeito aos vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).


Além disso, os trabalhadores do ramo financeiro ainda querem melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral. Garantia do emprego, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas fecha.


Pauta nacional
A categoria rejeitou a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos alegam que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.


Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações.


Segundo a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban, o braço sindical dos bancos), a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por exemplo. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração será de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivale a 11,1%. O piso salarial para a função de caixa, com o reajuste, passaria a R$ 2.842,96, por jornada de 6 horas/dia.


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