A inquietação move a escritora e jornalista ítalo-brasileira Isa Colli, radicada em Bruxelas, que tem 21 livros escritos e sete publicados.
O mais recente, O Pirulito das Abelhas, foi lançado na 86ª Feira do Livro de Lisboa, pela Editora Chiado. Até outubro serão lançados “Felícia e a fazenda do Senhor Zicão”, e “Mirela, a gatinha feliz”, além do romance “Uma segunda Chance”.
O Pirulito das Abelhas é uma fábula que estimula a imaginação através de uma viagem ao mundo da fantasia, com abordagem do empreendedorismo e incentivo às parcerias e união, para o alcance dos melhores resultados. Tudo de forma lúdica e linguagem envolvente.
Esse livro é o talento dessa operária das letras, como se define, sendo reconhecido. Natural de Presidente Kennedy, no litoral sul do Espírito Santo, Isa recebeu muitos nãos de editoras até receber o tão esperado e-mail. “Você é uma pintora de palavras, que a cada pincelada dá vida a personagens cheios de energia e vigor. Seja bem-vinda ao grupo de escritores Chiado.
Teremos imenso prazer em publicá-la”. E a Editora Chiado foi extremamente feliz ao descrever Isa Colli.
Ela é exatamente isso: uma pintora de palavras que presenteia o leitor com personagens envolventes e apaixonantes, que ensinam sempre com leveza e muita delicadeza.
Jornalista de formação, ela trabalhou em outras áreas e todas foram importantes para a consolidação de sua trajetória de escritora. Mas foi uma doença grave, quando pensou que poderia ter a vida abreviada, que a afastou do emprego na antiga TV E (atual TV Brasil) e a levou a acreditar na incerta carreira de “operária da escrita”. “Hoje cuido carinhosamente das palavras. Escolhi escrever por acreditar e defender que as mudanças tão necessárias ao nosso país passam pela leitura e pela Educação de qualidade”. Isa Colli diz que não é a questão financeira que a impulsiona, pois ainda ganha o que sempre ganhou no mercado de trabalho. “
Escrever, para a maioria, ainda não pode ser considerada uma carreira. Mas é um processo de libertação da criatividade e dos sentidos”. Determinada e batalhadora, a escritora diz que a luta de um profissional por espaço é longa e muitas vezes frustrante, mas que ela resolveu acreditar, mesmo quando escreveu um livro que foi rejeitado por várias editoras, que lançou de forma independente e vendeu cinco mil cópias. “ Hoje está sendo reeditado e traduzido para outros idiomas”. Uma vitória para a menina do interior, leitora assídua desde a infância e escritora cujo talento já é reconhecido. Prova disso é a venda dos seus livros em várias livrarias da Europa.