O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declara em nota divulgada pela sua assessoria que está sendo perseguido politicamente pelo juiz Sérgio Moro. E que a atuação “inepta” do magistrado “já foi denunciada ao Supremo Tribunal Federal e à Corte Internacional de Direitos Humanos da ONU”.
A declaração do ex-presidente foi motivada pela aceitação por Moro de denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
Lula acrescenta também que o “mundo jurídico brasileiro sabe que a denúncia da força-tarefa tem caráter eminentemente político, sendo o resultado de uma série de arbitrariedades e violações de direitos – como a condução ilegal de Lula para prestar depoimento, a violação e divulgação de telefonemas do ex-presidente e até de seus advogados, a invasão de sua casa, das casas de seus filhos e de diretores do Instituto Lula”.
Mais cedo, o ex-presidente já havia divulgado um vídeo onde declarava ter “bons advogados” e que acreditava na Justiça.
Em sua defesa, o ex-presidente salienta que, “após dois anos de investigações, envolvendo 300 agentes do Ministério Público, da Polícia Federal e da Receita Federal, nada foi encontrado para relacionar Lula aos desvios na Petrobras”.
Tudo o que restou à Força Tarefa foram hipóteses e convicções.”
Se julgado procedente o pedido que solicita a suspensão do juiz Sérgio Moro, a ação contra Lula seria retirada de Curitiba. O pedido foi protocolado em julho e ainda não foi julgado.