O sinal de alerta está ligado no São Paulo. O grupo já admite a preocupação com o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, especialmente após a derrota no clássico contra o Palmeiras. Mas não há motivos para grande alarde. O time terá pela frente nos próximos 30 dias os adversários na luta contra a degola e depende apenas de si para melhorar sua situação no campeonato.
Nas próximas seis rodadas, o São Paulo enfrentará quatro rivais diretos na briga contra a parte de baixo da tabela: Figueirense e Cruzeiro em casa, Vitória e Sport fora de casa.
O São Paulo soma hoje 28 pontos, apenas um a mais que o Figueirense que é o primeiro time da zona do rebaixamento e preocupa pelas suas atuações. A equipe vem de cinco jogos sem vencer, sendo dois empates (Internacional e Coritiba) e duas derrotas (Botafogo e Palmeiras) no Brasileiro e ainda a derrota por 2 a 1 para o Juventude na Copa do Brasil. Ricardo Gomes ainda não venceu no comando da equipe.
O time agora pensa jogo a jogo para melhorar sua situação. O primeiro compromisso é diante do Figueirense, domingo (11), no Morumbi. Na quinta-feira (15), é a vez de o time paulista pegar, também em casa, o Cruzeiro, que soma 29 pontos na 12ª posição.
O São Paulo ainda enfrenta o Atlético-PR no domingo (18) antes de ter mais um compromisso na parte de baixo da tabela. No domingo (25), mede forças contra o Vitória, 18º colocado, que hoje tem 26 pontos.
Na sequência, o São Paulo pega o Flamengo antes do último desafio na luta contra o rebaixamento. Em 5 de outubro, é a vez de pegar o Sport. Na última quinta, os pernambucanos acabaram derrotados por 3 a 0 para o Corinthians e, por isso, seguem com o sinal amarelo ligado com apenas um ponto acima da zona da degola.
O volante João Schmidt admite a preocupação com o risco de rebaixamento. Para ele, é preciso que o time renda mais e pense jogo a jogo para evoluir. “Não adianta ficar fazendo grandes metas, temos de nos preocupar com os dois próximos jogos. São seis pontos que nos ajudariam bastante, nos trariam tranquilidade para trabalhar na sequência do Campeonato Brasileiro”, disse.
“Claro que a confiança de quando você está em um bom ruim não é a mesma de um bom, mas é a vitória que dá confiança. Precisamos ganhar para voltar a ter confiança. Só que a gente, na verdade, a gente precisa render mais, todos os jogadores sabem disso, a gente sabe disso”, afirmou. Com informações da Folhapress.