O acreano Edson Cavalcante Pinheiro, que conquistou o bronze nos 100m rasos, na classe T38, na última terça-feira (13), e ficou com o oitavo lugar no salto em distância na Paralimpíada Rio 2016, avaliou a participação na competição. O velocista, de 37 anos, nascido em Cruzeiro do Sul, distante 648km de Rio Branco, capital acreana, destacou a disputa e a medalha conquistada em sua terceira Paralimpíada como a mais marcante da carreira.
– A torcida, a organização e principalmente o dia da medalha, o pódio. Correr em casa me deixou mais à vontade. O estádio cheio gritando meu nome. Achei que não teria emoção maior que o Parapan de 2007. Mas essa medalha na Paralimpíada vai ficar marcada para sempre – lembrou.
Edson já se prepara para os próximos desafios antes de finalizar a temporada 2016, com a última etapa do Circuito Caixa de Atletismo, que será disputada em novembro, em São Paulo. Ele destacou que, apesar da estreia no salto em distância, o foco deste ano está nas provas de corrida. E ainda não sabe se estará na Paralimpíada de 2020.
– Então, ainda não sei, quero curtir esse momento, aí depois vejo até onde dá para ir. Agora o objetivo é uma competição que ainda tenho dia 22 deste mês, que são os Jogos Abertos de São Paulo, vou correr por São José dos Campos. E em novembro tem o Circuito da Caixa. Depois descansar e pensar no próximo ciclo – frisou.