O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado, na tarde desta quarta-feira (28), para conter um tumulto iniciado no pavilhão L do Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco. O major do Bope Flávio Inácio confirmou ao G1 que houve um princípio de rebelião.
Inácio conta que o batalhão foi acionado por volta das 13h30 para ajudar a conter uma briga de presos de dois pavilhões, que seriam o K e L. “Era um pavilhão querendo tomar o outro, briga de facções”, informou.
O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) negou que tivesse tido briga de facções e se limitou a dizer que o tumulto foi causado apenas por um preso, que teria feito “baderna” durante a visita íntima. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros, segundo o Iapen, foram chamados por “precaução”.
Uma mulher, que foi visitar o marido preso e não quis se identificar, disse que estava no momento do tumulto durante a vista, quando uma briga começou no pavilhão L e tomou conta do prédio.
“Saiu todo mundo chorando. Ficamos apavoradas e com muito medo. Estamos do lado de fora atrás de saber notícias, pois tem polícia, Samu e Bombeiros lá dentro. Seis presos armados também tentaram fugir”, conta.
O Iapen nega que o tumulto tenha sido um princípio de rebelião e diz que não houve tentativa de fuga no complexo.