O Instituto Médico Legal (IML), de Cruzeiro do Sul (AC), tem apenas três viaturas. Duas delas estão em Rio Branco para conserto e o único rabecão que estava na cidade está parado por falta de peças de reposição. Com isso, o resgate dos corpos tem sido feito em viaturas da Polícia Civil e até da Militar.
Nesta quinta-feira (4), o corpo de um homem, morto a facadas, ficou por horas no local do crime até que uma viatura da PM chegasse para fazer a retirada do cadáver. O crime aconteceu no bairro Formoso e a identificação do corpo ainda não foi confirmada.
Ao G1, o comandante da PM na cidade, major Lázaro Moura informou que quando a Polícia Civil não tem carro para fazer o transporte do corpo, a PM pode dar esse suporte. Segundo ele, geralmente as viaturas do órgão são usados para resgates em locais de difícil acesso.
“Ao meu ver, se outra instituição está impossibilitada de fazer o transporte, cabe a nós auxiliarmos. Fazemos o trabalho de polícia e a PM não vai deixar um corpo no meio da rua porque não tem um carro apropriado para isso. Mas, este foi o primeiro caso que tenho conhecimento”, disse.
O caso também é visto com normalidade pela Polícia Civil. Segundo a assessoria, enquanto o problema não é solucionado, as viaturas policiais têm dado suporte à perícia técnica do IML.
“O IML faz parte da Polícia Civil e as viaturas da delegacia podem apoiar no resgate de vítimas”, informou a assessoria.
Essa situação ainda deve durar por mais alguns dias. “O rabecão deve ficar parado até o final da semana que vem, pois depende de uma peça que não foi encontrada na cidade. O setor de Transporte da Polícia Civil já está providenciando o envio da peça de reposição”, finalizou.