O início da noite desta sexta-feira (19), para transeuntes da rua José de Melo e parte da Getúlio Vargas nas proximidades do Pronto Socorro de Rio Branco, tiveram a sensação de que estavam passando por um Hospital de “guerra”.
Ruas fechadas, policiais espelhados nos quatro cantos das ruas e Avenida que cerca o prédio onde funciona o Pronto Socorro. Várias viaturas da Polícia Militar atravessadas na rua para impedir a passagem de veículos pequenos. O local somente era permitida a passagem de ônibus do transporte coletivo e viaturas que entravam no Pronto Socorro levando presos feridos após confronto com a Força policial dentro do Pavilhão K do Presídio Estadual Dr. Francisco D´Oliveira Conde, em Rio Branco, a capital do estado do Acre.
O que era para ser uma revista de rotina se transformou numa “praça” de guerra, sem mortos, mas muitos feridos
DE acordo com informações das autoridades policiais e direção do Instituto de Administração Penitenciária – Iapen, o que sereia uma revista de rotina no pavilhão K, também com conhecido como “Chapão” virou uma guerra com feridos de ambos os lados.
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As Forças de Segurança do Estado, haviam proclamado uma revista no Pavilhão K, em função dos ataques a prédios públicos tanto na capital e no interior que estariam ocorrendo em represália à morte de um adolescente durante troca de tiros contra a polícia militar.
De acordo com Nota divulgada pelo Instituto de Administração Penitenciária – IAPEN, o conflito ocorreu quando os detentos que estariam queimando colchões avistaram equipes do Batalhão de Operações Especiais – BOPE da Polícia Militar e Agentes Penitenciários, eles (os detentos) passaram a bater grande e aumentar o volume de colchões queimados.
Corpo de Bombeiros Militar e Se4rviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU também foram acionados, pois a reação dos detentos foi de ataque as Forças policiais que para controlar o motim foram obrigados ao uso da força proporcional a necessidade de conter a multidão de detentos.
Pronto Socorro recebe demanda de feridos em conflito no Presídio
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Equipes medicas que estavam trocando o plantão foram surpreendidos com a chegada de viaturas SAMU e ambulância do Iapen levando presos com cortes na cabeça, pernas e braços fraturas.
Diante o episódio inesperados a equipe que deixaria o Hospital decidiu ficar para ajudar os colegas que estavam entrando de plantão.
Policiais militares e Agentes penitenciários também ficaram feridos, pois foram recebidos pelos detentos durante a tentativa de revista no Pavilhão, com água quente, pedras e estoques que foram jogados contra os policiais.
Feridos entravam e saiam do Pronto Socorro a todo instante em grande parte da noite
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Os órgãos de segurança não confirmaram, mas cerca de 60 detentos deram entrada no Pronto Socorro, apresentando ferimentos na cabeça, suspeitas de fraturas nos braços e pernas.
Todos eles entraram escoltados pela Polícia Militar e após receberem atendimento eram levados novamente para o Presídio.
Dos detentos que deram entrada no Pronto Socorro, somente três passaram por procedimentos cirúrgicos e quatro ficaram internados.
Uma ala do Huerb foi isolada e os presos continuam sendo monitorados pelas forças de segurança. A expectativa é que os detentos internados no PS sejam liberados ainda hoje e retornem a penitenciária. As informações foram repassadas pela direção do Hospital na manhã deste sábado.
Muitos receberam atendimento na Unidade de Saúde do Presídio e não tiveram necessidade de serem encaminhados ao Pronto Socorro.