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Polícia Civil faz reconstituição da morte de delegado em Rio Branco

felix001A Polícia Civil do Acre faz, neste sábado (13), a reconstituição da morte do delegado aposentado Félix Alberto da Costa, de 64 anos, alvejado com um tiro na nuca.


Os policiais participam da ação na entrada da fazenda de Costa, onde ocorreu o crime, na estrada Transacreana, zona rural de Rio Branco. O delegado foi encontrado morto no dia 19 de março deste ano.


Dois jovens foram presos suspeitos de matar o delegado aposentado. Valderlir Souza, de 27 anos, e Antônio da Conceição, de 25, teriam armado uma emboscada para a vítima, segundo a polícia. Ao G1, na época, os dois suspeitos negaram ter envolvimento no crime.


Os peritos vão refazer os últimos passos de Costa antes de o crime ocorrer. O delegado responsável pelo caso, Sérgio Lopes, informou que embora as circunstâncias do crime já tenham sido elucidadas pela polícia, a reconstituição é feita após um pedido dos advogados de defesa dos dois homens presos.


No dia da prisão, o delegado chegou a afirmar que os dois já tinham sido acusados pela vítima de furtar gado de fazendas. Para a prisão, Lopes se baseou no depoimento de duas pessoas que estavam com o aposentado e algumas provas, como o calibre 28 da espingarda usada no crime.


Antônio da Conceição é conhecido como “Negão da Socorro” e teria, segundo a polícia, disparado contra o delegado. Já Souza, seria o responsável por dar suporte e cobertura ao suspeito. Souza disse que chegou a passar no local, mas não participou do crime. “Não tenho participação de nada, passei no local e me prenderam. Conhecia ele e não tinha nada contra”, alegou.


Conceição, apontado como autor do disparo, disse que estava em casa no momento em que tudo aconteceu. “Passei cedo por lá com gado e não vi ninguém. Ele [delegado] me acusou de roubo de gado, mas não tinha nada contra ele. Me colocaram de ‘bucha’ porque já tinha um homicídio”, defendeu-se.


Já a Polícia Civil disse na época que, de acordo com as provas, não tinha dúvidas sobre a autoria do crime. “O tiro acertou na nuca, sem chance de defesa da vítima reagir. Eles [suspeitos] negam participação no crime, mas as evidências mostram o contrário”, afirmou o delegado Lopes.


Durante o velório, a filha da vítima, Michelle Papa, chegou a afirmar que não acreditava em tiro acidental, como foi divulgado primeiramente. Abalada, Michelle falou em execução. Conforme a Sesp-AC, no trabalho em Segurança Pública no estado, Costa atuou em todas as delegacias da capital Rio Branco e chegou a exercer ainda o cargo de delegado-geral de Polícia Civil. A secretaria não soube precisar o ano.


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