O suspeito de matar Mauro Rachides Sampaio Barroso, de 34 anos, a tiros em frente de casa no último dia 3, no bairro Placas, em Rio Branco, foi identificado e preso na manhã desta segunda-feira (22). Segundo a Polícia Civil, Milissandro Pereira da Silva, de 18 anos, assumiu o crime e deu informações sobre o comparsa no crime, que ainda não foi identificado.
Na Delegacia de Homicídios, o criminoso contou que planejou o crime e que matou Barroso porque por várias vezes teria sido agredido pela vítima. “Ele só vivia me batendo com uns amigos dele. Não sei porque ele me batia, sei que começou quando a gente estava jogando bola. Então, eu peguei e cansei. Sabia que aquela era a rota dele. Fiquei observando ele”, contou.
O delegado responsável pelas investigações, Sérgio Lopes, contou que assim que ocorreu o crime, a polícia iniciou um trabalho de investigação até chegar à autoria do caso. Lopes afirmou que a polícia não acredita na versão contada pelo suspeito sobre o que teria motivado o crime.
“Ele confessou o crime e ainda relatou a participação de um segundo envolvido. O autor alegou o que teria causado o homicídio, mas estamos investigando para saber qual é a verdadeira motivação, já que não acreditamos na motivação apresentada por ele”, afirmou Lopes.
Lopes destacou que Silva pode ter envolvimento com alguma facção criminosa e que, inclusive, há indícios de que o criminoso possa ter participado dos atentados que ocorreram no estado desde quarta-feira (17). A polícia investiga o caso.
Entenda o caso
Mauro Rachides Sampaio Barroso, de 34 anos, foi morto a tiros em frente da sua casa, na quarta-feira (3). O filho de nove anos de Barroso estava dentro da casa, no bairro Placas, em Rio Branco, quando tudo aconteceu. De acordo com vizinhos, ao menos quatro disparos puderam ser ouvidos.
A vizinha da vítima, Irene Fernandes, de 34 anos, disse que mora no local há três meses e que não conhecia muito bem a vítima. “Ele parecia tranquilo, a esposa sai e ele sempre ficava com o filho. Não tenho a mínima ideia do que pode ter acontecido”, contou.
O major Flávio Inácio, comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, disse que a vítima já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas e que o crime seria um “acerto de contas”.
