Policiais militares do 4º Batalhão foram acionados na noite de sábado (27) para atender uma ocorrência de violência doméstica que se desenvolvia na rua Seis no bairro Aroeira.
De acordo com informações ao chegar ao local da ocorrência a guarnição se deparou com um homem identificado por Júlio Anderson, de 32 anos, que estaria ensanguentado.
A princípio a equipe da Polícia Militar pensou se tratar de uma agressão do homem contra a mulher, mas ao conversar com Júlio e a esposa dele (não teve o nome revelado), descobriu que Júlio era a vítima e não a mulher dele.
Mas, a vítima (marido), recusou-se a prestar queixa contra a esposa e não quis ajuda da polícia.
A guarnição então não podia fazer nada, pois o homem ferido a ripada na cabeça e boca, além de parte da orelha cortada a faca não aceitava ajuda.
Minutos depois que a guarnição saiu do local, novo chamado via CIOSP para atender a mesma ocorrência, dessa vez os denunciantes eram os vizinhos que já não aguentavam, os gritos de Júlio Anderson e o medo dele morrer, pois estava sangrando muito.
Mesmo assim, mais uma vez o homem não quis ajuda e teve que ser algemado para ser levado ao Pronto Socorro receber atendimento médico.
Naquela unidade hospitalar de emergência, Júlio Anderson, com um corte profundo na cabeça, dois dentes arrancados a golpes de ripa e parte da orelha cortada pela mulher, ele não reclama, apenas declara que amava a mulher e desejar casar com a agressora.
