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Cerca de 1.400 civis são mortos em quatro meses em Aleppo, na Síria

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O mais recente balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos contabiliza 1.396 civis mortos e mais de 8 mil feridos, em quatro meses de combates entre forças governamentais e rebeldes, na cidade de Aleppo, na Síria.


Entre os civis mortos estão 313 menores e 199 mulheres, segundo a organização não-governamental que tem contabilizado os mortos e feridos de um conflito que dura há mais de cinco anos.


Do total de vítimas mortais, 730 pessoas perderam a vida nas centenas de ataques realizados por aviões de guerra e outras 89 em bombardeios com artilharia, atribuídos às forças governamentais, nos bairros da região oriental da cidade de Aleppo, controlados pelos grupos rebeldes armados.


Do outro lado, 538 pessoas morreram na sequência de balas e bombas de gás utilizados pelos combatentes armados da oposição síria, nas zonas ocidentais de Aleppo, controladas pelas forças governamentais.


Outros 26 civis morreram em bombardeios desencadeados pelos rebeldes armados contra o bairro de Al -Sheij Maqsud, sob controle da milícia curda, na mesma cidade.


Outros seis habitantes morreram em ataques registrados nos arredores de Aleppo, atribuídos à aliança curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos.


Por fim, três crianças e quatro adultos morreram na explosão de uma fábrica de preparação de foguetes no bairro de Al-Sukari, na zona leste de Aleppo.


Os ataques e bombardeios causaram também danos em centenas de casas e edifícios, hospitais e outros serviços públicos, registra o observatório.


Há quatro dias, o enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, apelou às partes em conflito que cumpram uma pausa nos combates para permitir o acesso da ajuda humanitária a Aleppo.


A oposição armada e a Rússia, aliada do regime sírio, concordaram com a trégua, mas a violência prossegue na cidade, disputada desde meados de 2012, quando os rebeldes conquistaram amplas zonas da cidade, uma das mais castigadas pelo conflito iniciado em março de 2011.


 


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