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Capitão da PM do Acre enviado para Olimpíada é baleado na testa no RJ

O capitão da Polícia Militar do Acre Alen Marcos Rodrigues Ferreira, de 41 anos, que atua em Cruzeiro do Sul (AC), foi atingido por um tiro de raspão na testa no Rio de Janeiro (RJ) nesta quarta-feira (10). Ferreira é um dos 180 policiais militares enviados para trabalhar durante os Jogos Olímpicos de 2016. O comandante da PM de Cruzeiro do Sul, coronel Lázaro Moura disse ao G1 que Marcos recebeu socorro e passa bem.


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Além do PM, outros dois foram atacados a tiros após entrarem no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio. Eles teriam entrado por engano na Vila do João.


Moura confirmou que o PM e outros dois foram atingidos. “Soubemos através de um áudio que ele postou. O que sabemos é que ele estaria bem e recebendo atendimento, mas os colegas foram atingidos com um tiro na cabeça. Não sabemos se ele vai voltar para o estado, por enquanto. Ele está sendo ajudado por companheiros que também são daqui e estão repassando as mensagens”, disse.


Abalada, a mulher de Ferreira, Lucélia Rocha, de 25 anos, diz que foi informada sobre o que aconteceu por um primo do policial. “A única informação que tenho é que ele está bem. Só sei disso. Ainda não consegui falar com ele”, falou.


O PM é casado há três anos com Lucélia, com quem tem um filho de dois anos. O capitão também é pai de um adolescente de 17 anos.


unnamed (9)‘Ele pode voltar’, diz PM
Diante do que aconteceu com Ferreira, a Polícia Militar disse que o policial pode voltar ao estado e interromper a prestação de serviço no Rio de Janeiro. “Ele sofreu um dano físico e psicológico e os médicos da Força Nacional devem avaliar se ele ainda pode prestar esse serviço. Eu acredito que não, não por um determinação da polícia, mas por escolha pessoal dele”, alega o capitão Felipe Russo.


O tiro pegou de raspão na testa, mas, segundo Russo, teve fragmentos pelo rosto.
“Como militares, nos sentimos atingidos também por esses tiros porque poderia acontecer com qualquer um de nós. Foi uma forma covarde, porque entraram no local dominado pelo tráfico e já foram sofreram os disparos sem chance de se defender”, finaliza.


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