Após denúncia, polícia prende 3 por de tráfico de drogas com R$ 15 mil

img_5021Enquanto fazia um levantamento de assaltantes no bairro Bosque, uma equipe da Policia Civil foi abordada por uma pessoa que denunciou três homens por tráfico de drogas. Os três foram presos em flagrante na quinta-feira (25), no bairro Oscar Passos, em Rio Branco. Com eles, a polícia apreendeu mais de R$ 15 mil, um revólver, dois tabletes de maconha e um caderno que servia para fazer a contabilidade das vendas.


Américo Junior Barbosa, de 31 anos, Benedito Furtado de Souza, de 28, e Saymon dos Santos, de 21, foram apresentados pela Polícia Civil na manhã desta sexta (26), na DIC.


O delegado Karlesso Néspoli conta que a denúncia afirmava que Saymon dos Santos estaria esperando uma droga para levar na casa de Benedito Souza. Ao abordar Santos, a polícia encontrou um revólver e seguiu com ele para a casa de Souza.


“Ao adentrar, encontraram dois pequenos tabletes de maconha, cerca de mais de R$ 15 mil em dinheiro e um caderno de contabilidade do tráfico de drogas, da venda de cocaína e maconha. Nós flagranteamos os três pelo crime do tráfico de drogas e por associação ao tráfico”, relata Néspoli.


No caderno, o delegado afirma que existem vários valores e que foi constatada uma associação ao tráfico. Ele explica ainda que todo o material foi apreendido e a arma seria utilizada para assegurar o transporte eficaz da droga.


Na delegacia, Souza se defendeu e disse que o dinheiro é produto do seu trabalho como caminhoneiro e que seria da venda de um caminhão. “A gente tem como provar tudo isso, mas na hora lá não quiseram papo com nós. Somos inocentes, jamais íamos ficar aqui mostrando nosso rosto assim, nós trabalhamos com caminhão. Não tem nenhuma organização criminosa envolvida com a gente”, defende.


O delegado, porém, afirma que o criminoso já deu outras duas versões para a origem do dinheiro. “O dinheiro que estava lá bate muito com a contabilidade que nós vimos do tráfico de droga. Ele já alegou três versões desse dinheiro aos policiais”, afirma Néspoli.


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