No Uruguai, a maconha legalizada será comercializada em pacotes de 10 gramas, sem publicidade e com diversas indicações nas quais constarão informações sobre composição e efeitos da droga, informou nesta segunda-feira (4) à EFE o secretário-geral da Junta Nacional de Drogas, Milton Romani.
As embalagens de cannabis recreativa não estarão à vista do público nas farmácias que o venderão e estes estabelecimentos poderão armazenar uma quantidade de maconha determinada por semana, quantidade ainda não estipulada, acrescentou Romani, segundo o G1.
O consumidor terá um limite de compra semanal de 10 gramas (40 por mês) e, por esta razão, o estoque cotado semanalmente também foi estipulado nas farmácias.
Mesmo ainda não tendo preço ficado, está previsto que a grama seja vendida a US$ 1,2 (cerca de R$ 3,90) e que os estabelecimentos a adquiram por US$ 0,9 (cerca de R$ 2,90).
A Junta Nacional de Drogas (JND) não nega, que além das farmácias, a maconha será comercializada em outros tipos de estabelecimentos, embora a preferência seja por farmárcias que visem a “promoção à saúde”.
O governo de autorização para duas empresas, Iccorp e Simbiosys, para produzir a maconha recreativa. A porcentagem de distribuição que corresponderá a cada firma no mercado local será “regulada entre elas”, destacou o secretário.
Só poderão comprar maconha recreativa de forma legal no país pessoas que previamente tenham se registrado no sistema.
As farmácias utilizarão dispositivo que reconhecerá as impressões digitais dos cidadãos inscritos e indicará a quantidade de maconha que podem comprar.
Esse registro ainda não está em funcionamento, afirmou Romani, que garantiu que essa será uma das últimas etapas do processo.
Em 2013, o Uruguai se tornou no primeiro país do mundo a regular a produção e compra e venda de maconha com uma lei que prevê seu uso recreativo, medicinal e científico.