O presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Acre, Renato Santos, disse que o fato de o policial estar armado dentro de uma boate não pode ser levado em conta.
Para o presidente, cada pessoa deve ter consciência dos seus atos. Lembra também que o efetivo recebe um treinamento para evitar que situações como a que resultaram na morte do estudante Rafael Frota ocorram.
“A gente sempre aconselha, como Polícia Federal, que as pessoas sejam responsáveis por suas condutas”. Santos pontua que é policial há 20 anos e defende a ideia de que o profissional deva andar armado em qualquer ambiente. O que diferencia, na visão do sindicalista, é a postura do policial. “O policial têm que saber se portar em ambientes onde podem se expor a risco”.
A Polícia Civil continua investigando a confusão na boate que resultou na morte do estudante Rafael Frota. Os suspeitos de agredir o policial federal Victor Manoel Campelo, acusado de realizar os disparos, já foram identificados e ouvidos pelo delegado do caso.
O agente da PF teve a prisão preventiva decretada durante audiência de custódia no domingo (3). O presidente do Sindicado dos Policiais Federais do Estado do Acre, Renato Santos, disse que acompanha a investigação da Polícia Civil e da própria PF.
“Temos acompanhado os fatos. Desde as investigações que estão a cargo da Polícia Civil, até a instauração do procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo disciplinar na Polícia Federal que vai apurar a conduta do servidor”, pontua. “Isso é para que nenhuma ilegalidade ou responsabilidade seja tomada durante todo esse percurso do esclarecimento dos fatos”.
Santos pondera que as investigações estão apenas no início e que as respostas a uma série de dúvidas serão esclarecidas.
O policial federal Victor Campelo está há menos de um ano na instituição e morava no Rio de Janeiro antes de se mudar para o Acre.
