Rio Acre: Governo e Prefeitura adotam medidas para evitar o desabastecimento de água na capital

Em razão do baixo volume de água do Rio Acre, hoje com 1.92 metro e com a iminência enfrentarmos a maior seca no Estado, o governador Tião Viana assinou nesta sexta-feira, 1 de julho, o Decreto de Situação de Alerta nos municípios da bacia do Rio Acre. Ele anunciou também a instalação da Sala de Situação no Corpo de Bombeiros, que monitora as chuvas, o volume de água dos rios, focos de queimadas urbanas e rurais. A Defesa Civil de Rio Branco faz parte da Sala de Situação, que passa a funcionar 24 horas.


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A previsão é de que o pico da seca aconteça no dia 11 de setembro, quando o nível do Rio Acre poderá chegar a menos de um metro de profundidade. Na mesma data em 2011, o nível do manancial era de 1.50 metros.


Para evitar o desabastecimento de água na capital, o governador anunciou medidas emergenciais: na Estação de Tratamento de Água ETA 1, bombas serão instaladas sob flutuantes, além de estar programada a aquisição de mais duas bombas, que darão conta da capacidade de captação mesmo sob 1,25 metro de profundidade. Enquanto isso, a ETA 2 já está com três flutuantes carregando bombas de sucção, e mais uma será instalada em breve. O investimento inicial para essas ações é de R$ 650 mil. “Precisamos de todo o apoio para divulgar a situação e fazer com que não haja desperdício de água nas residências”, alerta Tião Viana, que enfatiza ainda que, o combate as queimadas urbanas e rurais será radical.


O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, Cel. Bombeiro George Santos, presente na reunião de anúncio do Decreto de Situação de Alerta, cita que nos primeiros seis meses deste ano a média de chuvas foi de 892 milímetros, quando a média é de 1.200 milímetros no semestre.


George Santos ressalta que a prefeitura de Rio Branco lançou no último dia 9 de junho, seu Plano dePreservação, Controle e Combate ao Desmatamento e Queimadas de 2016. Com relação as queimadas e incêndios florestais, a secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMEIA) fortalece a fiscalização, inclusive com plantões nos finais de semana e as ações de combate, em parceria com o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Também são desenvolvidas ações educativas nas escolas com palestras e distribuição de material informativo. Os aceiros em vias e ramais, bem como a retirada de galhadas das ruas, também são ações previstas no Plano.


Para minimizar os problemas de saúde causados pelas queimadas, que afetam principalmente idosos e crianças, o Plano estabelece que as unidades de saúde, tenham reforço de pessoal e de equipamentos, como os nebulizadores.


O coronel George Santos, ressalta que os Planos Estadual e Municipal “estabelecem procedimentos e condutas na hipótese de ocorrência de exaurimento de recursos hídricos que dificulte o abastecimento de água potável na capital e contribui com o fortalecimento das ações de prevenção, fiscalização e combate às queimadas urbanas e incêndios florestais na cidade de Rio Branco”. Os principais atores do Plano de Contingência do Estado e de Rio Branco, são as secretarias Estadual e Municipal de Meio Ambiente – SEMA e SEMEIA, Corpo de Bombeiros, Defesas Civis Estadual e Municipal e Instituto de Mudanças Climáticas e DEPASA.


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