Sair de casa com a família, ou com amigos para um lazer de fim de semana deixou de ser algo prazeroso e se transformou em perigo.
Na tarde deste domingo (24), dezenas de pessoas, entre idosos, adultos, jovens e crianças estavam no balneário Ouro Verde aproveitando o dia de intenso calor para se refrescar e se reunir com amigos e familiares.
Mas, a intolerância de um policial militar identificado pelo nome de Weston, também conhecido pelo apelido de “Bola”, pois fim a alegria e deixou no lugar uma família em luto e a própria vida marcada por sangue.
De acordo com informações de testemunhas o militar que estava a paisana, ou seja, se folga consumindo bebida alcoólica no balneário e armado executou a tiros o vigilante Raimundo Carlos Costa de Araújo. O motivo o mais banal possível.
Segundo testemunhas o militar estaria embriagado e estaria um tanto alterado e mexendo com várias mulheres que passavam próximo a mesa em que ele se encontrava.
Em um determinado momento a mulher do vigilante Raimundo Carlos, foi saiu da mesa onde estava na companhia do marido e amigos em direção ao banheiro, e no caminho passou pela mesa do militar “Bola” que a segurou pela mão.
O vigilante percebeu a situação constrangedora e foi até a mesa do policial tomar satisfação e pedir que respeitasse as mulheres e principalmente a dele.
Nesse momento teve iniciou uma discussão entre o vigilante e o militar, a discussão evoluiu para agressão física, momento em que o policial sacou da arma que transportava na cintura e efetuou dois tiros a queima roupa contra o vigilante que caiu no chão agonizando.
Contudo, nem mesmo a vítima caída no chão agonizando e a presença de dezenas de pessoas ao redor, inclusive crianças, fez com que o policial militar Weston tivesse controle de sua fúria e com completamente transtornado ele teria efetuado mais dois tiros contra a vítima caída no chão.
Dos quatro tiros efetuados pelo policial militar, dois atingiram o pescoço, um o braço e outro as costas do vigilante que morreu no local.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU foi acionado, mas ao chegar ao local a vítima já estava morta.
O policial militar que presta serviço no 5º Batalhão, foi preso pelos colegas de farda e conduzido a Delegacia de Flagrantes – DEFLA.
Ouça o que diz o Major Inácio, Comandante do 5º Batalhão sobre o caso
Ouça relatos de uma testemunha sobre o crime