A Polícia Civil não descarta que o cabeleireiro Wesley Aguiar, de 21 anos, tenha sido vítima de crime de homofobia. O corpo do jovem foi encontrado na noite de segunda-feira (25), próximo à Arena da Floresta, em Rio Branco, amarrado e com sinais de violência.
Aguiar saiu de casa no domingo (24) para participar da Cavalgada, evento que faz parte da Expoacre, feira de negócios do estado e não retornou, conforme a família.
O delegado responsável pelo caso, Cleylton Videira, disse que a polícia já ouviu algumas pessoas que estavam com o cabeleireiro no dia do crime.
“Saberemos disso [crime de homofobia] só depois, quando as investigações estiverem mais avançadas. Não é algo que deixará de ser tratado”, explicou.
Videira disse ainda que aguarda o resultado de exames para saber se o jovem sofreu algum tipo de violência sexual e salienta que Aguiar estava bastante machucado. “Vamos pegar o exame cadavérico e aí saberemos disso. Tenho que aguardar o perito me passar o laudo”, conclui o delegado.
A tia do jovem, Valdeisa da Silva, falou que a família aguarda ansiosa pelo desfecho do caso e salienta que o sobrinho não tinha inimigos. “Queremos saber quem foi para que a pessoa pague. Acho que ninguém tinha nenhum motivo para matar ele. Vamos aguardar que a justiça seja feita logo, até para que a pessoa não fique livre fazendo mal para outras pessoas”, lamenta.
