Com resultados expressivos na carreira, o mesatenista acreano Carlos Eduardo Leite estabelece metas para o restante da temporada e sonha em representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. O primeiro semestre de 2016 acabou, ele passa férias na terra natal e planeja o futuro. Porém, para seguir em frente, precisa de ajuda financeira.
O atleta, que compete na classe 11 (deficiência intelectual), iniciou o ano com treinos em São Paulo, no segundo melhor clube de tênis de mesa paralímpico, em Bauru. Depois, os resultados começaram a aparecer. No Campeonato Paulista, conquistou a medalha de prata. Na Copa Brasil, Carlos Eduardo ficou com o bronze.
– É muito difícil conseguir o pódio, porque até então quando o atleta não é pontuado, ele joga com atletas mais difíceis. Sempre pegava os campeões nas chaves. Isso fez com a gente suasse a camisa e treinasse bastante – destacou.
O mesatenista acreano quer seguir o mesmo ritmo no segundo semestre deste ano. Ele tem pelo menos mais três competições para participar, sendo uma delas internacional. Mas, para dar sequência à temporada, Carlos Eduardo precisa de apoio financeiro. Se não tiver, não disputará os torneios, que servirão de preparação para o Parapan 2019 e Paralimpíada 2020.
Os recursos, segundo o atleta, serão usados para custear passagens, hospedagens e alimentação em Bauru, São Paulo, onde treina com profissionais de alto nível.
– Se a gente não conseguir os apoiadores para o segundo semestre, a gente vai ter que, infelizmente, juntar nossos sonhos, colocar dentro de uma mala e ir embora para o Acre. Não é isso que a gente quer. Em agosto acabam as férias e já começamos os trabalhos, principalmente para o Brasileiro – completou.