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Família é feita refém por 12 horas durante fuga de suspeito no Acre

Uma família foi feita refém em casa por 12 horas durante a fuga de um homem que estava sendo perseguido pela Polícia Militar (PM) no município de Sena Madureira, interior do Acre. Conforme o capitão Michel Casagrande, comandante do 8° Batalhão, as negociações se iniciaram às 21h da quarta-feira (13) e se estenderam até às 9h desta quinta-feira (14).


Casagrande afirma que, na noite da quarta-feira, a polícia realizou uma barreira em um trecho da BR-364, que dá acesso ao município, para atender outra ocorrência. No decorrer do trabalho, um táxi – que havia saído de Rio Branco com destino à Sena Madureira – foi abordado, sendo constatado que os dois passageiros portavam armas, coletes balísticos e radiocomunicadores.


“O material, possivelmente, era para fazer um grande assalto na cidade. Quando foram abordados, um ficou muito nervoso e foi preso na hora com uma pistola. O outro saiu correndo também com uma pistola. Ele roubou a motocicleta de uma pessoa no momento que estava correndo e se evadiu”, diz.


Durante a perseguição, o homem entrou em uma fazenda e invadiu a casa do caseiro, que conseguiu sair do local. Durante a negociação, o suspeito chegou a exigir a presença da mãe dele, de um advogado e de um representante de direitos humanos.


“Contornando um açude, ele [suspeito] chegou à casa do caseiro, deu um tiro na guarnição para tentar assustar e um no dono da residência, mas ninguém ficou ferido. Ele se instalou na casa com quatro crianças, uma delas especial, e a mulher que está grávida de quatro meses”, ressalta.


Segundo o capitão, os dois foram conduzidos à delegacia da cidade e ainda um terceiro homem também foi preso. Ao menos 25 policiais, entre militares e civis, estiveram envolvidos na ocorrência.


“Mais um agente foi preso, identificado como batedor. Ele estava de moto e viajava à frente, tentando checa se havia alguma barreira policial. Conseguimos comprovar que também fazia parte da quadrilha. O taxista também vai ser averiguado se tinha participação”, finaliza Casagrande.


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