Em quatro meses, quase 350 pessoas suspeitas de crimes como roubo, tráfico de drogas, furto, estupro, organização criminosa e outros foram presas pela Polícia Civil do Acre. Segundo o delegado Nilton Boscaro, as prisões foram efetivadas durante a realização de quatro operações da polícia: Operação Fim da Linha, Impactus,Lares e Aquiri.
A Operação Fim da Linha, da Polícia Civil e Ministério Público do Acre (MP-AC), iniciou na madrugada do dia 31 de março deste ano, e finalizou com a prisão de 160 pessoas, segundo informações da polícia. Mais de 200 mandados judiciais foram cumpridos em sete cidades acreanas. Além das prisões, foram cumpridos mais 40 mandados de busca e apreensão
Durante a segunda fase da Operação Lares, realizada no dia 26 de abril, quatro pessoas foram presas, entre elas os diretores executivo e social da Secretaria de Habitação do Acre (Sehab), Daniel Gomes e Marcos Huck, respectivamente. Além da ex-terceirizada Cícera Silva e a empresária Rossandra Lima, todos apontados pela polícia por envolvimento no esquema que negociava casas populares no Acre. Todos os suspeitos já foram soltos.
Na Operação Impactus, realizada no dia 30 de junho, a Polícia Civil cumpriu 18 mandados judiciais e prendeu 10 pessoas. Dentre os presos, nove homens e uma mulher são suspeitos de crimes como assalto, homicídio, estupro, roubo e tráfico de drogas.
Nesta segunda-feira (18), a polícia finalizou a segunda fase da Operação Aquiri, deflagrada na segunda-feira (11) em todo o Acre e prendeu 170 pessoas, sendo 72 delas na capital Rio Branco. O número de pessoas presas na capital corresponde a 42% das prisões. Além das prisões, foram apreendidas drogas, armas de fogo e veículos.