Cadeirantes fazem protesto e fecham trecho de rua no Centro de Rio Branco

13646979_998936776827057_668678664_oUm grupo de aproximadamente 10 cadeirantes fechou um trecho da Rua Marechal Deodoro, no Centro de Rio Branco, por meia hora nesta sexta-feira (8). Os manifestantes cobravam a entrega de materiais como fraldas geriátricas e sondas uretrais, que segundo eles, deixaram de ser entregues pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).


Com cartazes, o grupo ficou na frente da sede do órgão até conseguir se reunir com uma equipe da Sesacre. Segundo o diretor da Oficina Ortopédica do Estado, Leunam Ramos, cerca de 30 usuários devem receber o material na próxima segunda-feira (11).


O cadeirante José Aurismar explica que na gestão do secretário Armando Melo, que ocupou a pasta até fevereiro deste ano, teria sido firmado um acordo com a categoria. “A cada três meses a gente dava uma entrada, fazia um cadastro na secretaria para pegar o material. Mas está com dois meses que não tem mais, o almoxarifado está vazio, desde maio não nos dão mais”, reclama Aurismar.


Ele afirma ainda que outras conversas e reivindicações já foram feitas em pelo menos cinco reuniões com o novo secretário Gemil Júnior, mas o problema não teria sido resolvido.


Aurismar conta que a falta do material tem causado transtornos aos cadeirantes. “Nós não conseguimos fazer as necessidades, podemos perder os rins, ter problemas renais e infecções são constantes”, lamenta.


Segundo o diretor da Oficina Ortopédica, a demanda dos cadeirantes ainda não havia sido repassada para os novos responsáveis, após a mudança na gestão da pasta. Ele enfatiza, porém, que um novo acordo foi firmado e o problema deve ser sanado.


Por fim, Ramos diz que a partir de agora os deficientes físicos serão assistidos por dois setores: o Serviço Social da Sesacre e o setor responsável por pessoas com deficiência física da pasta.


“A Secretaria já entrou em contato com os fornecedores e eles conseguiram os itens já para segunda-feira. Agora eles farão um cadastro para que a Secretaria de Saúde tenha o número certo para saber a quantidade de fraldas e sondas para deixar esses pacientes totalmente assistidos”, finaliza Ramos.


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