Adrenalina nas alturas: Rio Branco sedia encontro de paraquedismo

ge_paraquedismo_3A cidade de Rio Branco foi palco do primeiro Encontro de Paraquedismo da Região Norte, neste fim de semana. O evento foi realizado em um hangar na estrada de Boca do Acre (AM), no último sábado (23), e reuniu vários amantes do esporte radical e adrenalina.


– É bem legal, reencontro de amigos, saltos um pouco mais elaborados, mais gente saltando – comentou o instrutor da modalidade, Yghor Rocha.


Com experiência de mais de 30 anos no esporte e mais de 1,2 mil saltos no currículo, o empresário Ademar Banaura saiu de Cruzeiro do Sul, a 648 km de Rio Branco, capital acreana, para participar do encontro.


– É uma sensação de liberdade, você faz uma coisa que extravasa as emoções, serve para relaxar, para superar os limites – afirmou.


Todo esporte radical expõe seus praticantes a um certo tipo de perigo. Por isso, uma das fases mais importantes para praticar o paraquedismo é a checagem das regras e equipes de segurança.


– Tem que verificar os tirantes de perna, tórax. E depois tem duas coisas importantes que não se pode deixar de checar. O pulso vermelho, onde desconecta o paraquedas principal, no caso de uma pane, se acontecer. E o pulso de aço, onde comando o paraquedas reserva, caso dê problema no principal e precisar do auxílio do reserva. Esse cheque é feito por mim e quando estiver na aeronave, outro amigo meu também vai me checar e assim farei com ele – explicou o paraquedista militar Carlos Gundim.


Para quem não tem teve coragem de saltar sozinho, até porque teria que fazer o curso, mas gostaria de sentir a emoção e conhecer melhor o esporte, durante o encontro foram oferecidos saltos duplos, quando é feito acompanhado por um instrutor. A estudante Gislaine Escobar foi fazer o primeiro salto da vida. E o motivo para o interesse no esporte é bastante curioso.


– Tenho muito medo de altura. Gosto desse desafio, sempre gosto de perder o medo com essas coisas, aí surgiu a oportunidade – afirmou.


Depois de um rápido treinamento e orientações, ela subiu no avião. Quinze minutos de voo e a tensão foi aumentando. Quando a aeronave atingiu 12 mil metros de altitude, chegou o momento do saltar e encarar o desafio. Missão cumprida e medo superado.


– Show de bola. É indescritível. Só indo para saber – declarou Gislaine


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