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Suspeitos de assalto a distribuidora cometiam outros crimes, diz polícia

suspeitosA Polícia Civil afirmou, nesta segunda-feira (27), que Iranildo da Silva Carneiro, de 30 anos, um dos suspeitos pela tentativa de assalto a uma distribuidora de refrigerantes no domingo (26), em Rio Branco, tem envolvimento em assaltos realizados nas Lojas Gazin. Ele morreu na hora da ação após trocas de tiros com policiais.


Durante a tentativa de assalto, Andreoly Matos de Morais, de 27 anos, também morrreu no local. Além deles, segundo a polícia, Antônio Carlos da Silva Oliveira de 33 anos, continua internado no Hospital de Urgência e Emergência (Huerb) sem risco de morte.


Além dos três, outras duas pessoas foram presas no local do crime, Marcos Balica de Oliveira, de 24 anos, e Luzanira Freire de Lima, de 31 anos. Segundo o delegado Karlesso Néspoli, responsável pelas investigações, a intenção da quadrilha era abrir um cofre que havia no local. Outras três pessoas ainda estão foragidas.


“Nós temos certeza que ele [Iranildo Carneiro] tinha envolvilmento e participou de roubos nas lojas Gazin. Ele já tinha passagem pela polícia. Houve também uma tentativa de roubo na loja Romera, onde ele era um dos envolvidos. Infelizmente foi solto, não sei o porquê, aí continuou cometendo crimes”, afirma Néspoli.


O delegado explicou ainda que a quadrilha era formada por pessoas da região e que estão apurando se há participação de pessoas de fora do estado. “Eram pessoas que também já estavam sendo investigadas em outros estados, até em Rondônia [RO]. Estavam todos armados, reagiram à abordagem, e dispararam contra os policiais. As investigações continuam. Vamos aguardar a finalização das investigações para identificar os demais”, diz.


Segundo Néspoli, a quadrilha tinha participação em grandes assaltos realizados na capital acreana, mas negou que trata-se de uma facção criminosa. “São pessoas acostumadas a realizar roubos. Eles não devem fazer parte de nenhuma facção, eles têm a atribuição de fazer roubos, são pessoas que querem ganhar dinheiro fácil”, explica.


Ainda de acordo com a polícia, o grupo estava armado com revólveres, alavancas, além de materiais cortantes de metal. “Estavam utilizando veículos e pessoas como olheiros, ou seja, estavam muito bem organizados. Mas, com as investigações, conseguimos obter a informações desse roubo. Naquele dia [domingo,26], chegaram a render os vigilantes, que estavam muito traumatizados”, acrescentou Néspoli.


De acordo com o secretário de Polícia Civil, Carlos Portela, a polícia estava monitorando alguns suspeitos. “Conseguimos identificar que eles iam realizar esse assalto. Os policiais fizeram todo o planejamento, abordaram e foram recebidos a tiros e a polícia estava preparada para revidar. A polícia agiu rápido, evitou o crime e prendeu pessoas”, finaliza.


G1 ACRE


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