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Suspeito de matar vendedora em frente de loja vai a júri popular no AC

keyla


A Justiça do Acre decidiu que Adjunior Sena, suspeito pela morte da vendedora Keyla Viviane dos Santos, de 29 anos, vá a júri popular. A decisão, assinada pela juíza substituta Ana Paula Saboya Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, foi publicada na edição da terça-feira (14) do Diário da Justiça.


A vítima foi morta a golpes de faca em frente à loja de confecções em que trabalhava no dia 29 de fevereiro deste ano. O suspeito pelo crime era companheiro de Keyla e foi preso em flagrante minutos depois do crime. Câmeras de segurança flagraram o ocorrido.


Conforme o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), o homem foi pronunciado para ser julgado pelo Conselho de Sentença pelo crime de homicídio qualificado e também teve negado o direito de recorrer ou aguardar ao julgamento em liberdade. Para a juíza, o crime foi tipificado com motivo torpe, com dificuldade de defesa da vítima, feminicídio.


O G1 tentou, mas não conseguiu localizar o advogado de defesa de Adjunior Sena até esta publicação.


Segundo o tio da vítima Raimundo Sebastião de Souza, que também é assistente de acusação do processo, após a publicação da decisão, a defesa do suspeito deve ser intimada para apresentar testemunhas, bem como a acusação.


Por isso, não existe previsão de datas para o júri popular. “Nosso objetivo é mantê-lo preso. Vamos fazer o júri esperando que ele pegue o máximo de pena possível, porque foi covardia demais o que ele fez”, acrescenta.


Entenda o caso
No momento do crime, familiares disseram que Keyla estava trabalhando quando foi chamada pelo ex-companheiro e, ao sair da loja, foi esfaqueada duas vezes. O crime ocorreu no bairro Estação Experimental, em Rio Branco.


No dia 3 de março deste ano, três dias após o ocorrido, o Ministério Público do Acre (MP-AC) divulgou um vídeo com imagens da vendedora sendo agredida e morta na porta da loja. Na denúncia contra o suspeito, o MP-AC apontou que o relacionamento dos dois durou quatro anos e ele não aceitou o término, fato que teria culminado com a morte.


No dia 11 de maio deste ano, o caso teve a primeira audiência de instrução no Fórum Criminal Desembargador Lourival Marques de Oliveira, na Cidade da Justiça, na capital acreana. Na ocasião, foram ouvidos familiares e policiais militares que atenderam a ocorrência.


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