Qualificação, elevação da autoestima e realização pessoal são os méritos do programa em Rio Branco
O prefeito Marcus Alexandre participa nesta quinta-feira, 30, às 19h, no Teatro Plácido de Castro, da comemoração dos dez anos do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem. O programa foi implantado em Rio Branco em 2006 com o objetivo de promover inclusão educacional de jovens entre 18 e 24 anos. No período cerca 6.000 pessoas passaram pelo programa, boa parte dos quais chegaram à universidade.
Estarão presentes, além do prefeito, coordenadores, ex e atuais professores, alunos novos e já formados. Em 2008, o Governo Federal cria o Projovem integrado em quatro modalidades: Projovem Adolescente, Projovem Trabalhador, Projovem Urbano e Projovem Campo. Esse formato tem como meta permitir que jovens sejam reintegrados ao processo educacional e, desse modo, recebam qualificação profissional, tenham acesso a ações de cidadania, esporte, cultura e lazer. “O grande destaque e mérito do programa é a recuperação da autoestima dos jovens”, avaliou Lídia Cosson, coordenadora do Projovem em Rio Branco. O programa é coordenado pelo Governo Federal e implementado em regime de colaboração com as prefeituras.
O programa contempla a formação básica, qualificação profissional e participação cidadã e é viabilizado ao longo de 2.000 horas de aulas ministradas em seis unidades formativas. Cada unidade formativa corresponde a três meses, que na soma corresponde a 18 meses de aula. Em síntese, o Projovem é um curso de um ano e meio que torna o estudante apto a entrar no ensino médio para que ele possa ter condições de disputar vagas no mercado de trabalho. São 1.440 aulas de formação básica e 560 horas de qualificação profissional.
Em Rio Branco, a Prefeitura cumpre todos os benefícios devidos aos estudantes, como o pagamento do auxílio financeiro no valor de R$100,00 por mês, por aluno durante 18 meses, bem como o material didático, livros e materiais escolares; jantar e educadores para o acolhimento aos filhos dos alunos do programa –ou seja: o programa destina uma sala para funcionar como creche. As crianças recebem atenção e tudo o mais que precisam para sentirem-se confortáveis enquanto a mãe ou o pai estuda.
Neste ano, mais de 600 alunos estão estudando nos três núcleos do Projovem na capital, nas escolas Dr. Mário de Oliveira (Cerâmica), Heloísa Mourão Marques (ladeira do Bola Preta), e Instituto Lourenço Filho (Bosque).