Prefeitura e Governo apresentam Plano de Contingência para o Combate as Queimadas Urbanas e Incêndios Florestais na capital

Apresentação do Plano de Preservação, Controle e Combate ao Desmatamento e Queimadas 2016 (4)


Até agora, 2015 foi o ano mais seco deste século. E foi justamente no ano passado, que Rio Branco enfrentou a maior cheia do Rio Acre, que alcançou mais de 18 metros. Para evitar e minimizar os problemas causados pelos dois extremos climáticos, o prefeito Marcus Alexandre e a vice governadora Nazaré Araújo, apresentaram hoje as autoridades e técnicos da área ambiental, o Plano de Preservação, Controle e Combate ao Desmatamento e Queimadas de 2016.


O prefeito Marcus Alexandre anunciou medidas e procedimentos para minimizar o exaurimento dos recursos hídricos e as queimadas urbanas e incêndios florestais na capital. Quanto aos recursos hídricos, a estratégia será a utilização de bombas flutuantes para captação de água da ETA II, os mapeamentos de poços de captação de água e das empresas que fornecem água em carros pipa. “O combate ao desperdício também tem que ser responsabilidade de toda a sociedade”, citou o prefeito.


Com relação as queimadas e incêndios florestais, Marcus Alexandre, acrescentou que a secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMEIA) vai fortalecer a fiscalização – inclusive com plantões aos finais de semana e as ações de combate, em parceria com o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, também serão desenvolvidas ações educativas nas escolas com palestras, distribuição de material informativo e campanhas. Os aceiros em vias e ramais, bem como a retirada de galhadas das ruas, também são ações a serem desencadeadas de acordo com o Plano de Contingência.


Para minimizar os problemas de saúde causados pelas queimadas, que afetam principalmente idosos e crianças, de acordo com o prefeito, as unidades de saúde, terão reforço de pessoal e de equipamentos, como os nebulizadores.


“Vivemos esses extremos do clima: 2014 teve a quarta maior cheia do Rio Acre e em 2015, foi a maior de toda a história. Quando a cheia passou, tivemos um período de seca do Rio Acre. O resultado dessas mudanças, pode ser visto nos desbarrancamentos em locais como as encostas na Seis de Agosto, Base, Calçadão Raimundo Escócio no Centro e Boulevard Augusto Monteiro no bairro Quinze. A boa notícia é que já vamos iniciar a recuperação desses locais”, explicou o prefeito.


Para a vice governadora, Nazaré Araújo, os números mostram que o Acre está fazendo bem seu “dever de casa”: a redução de desmates de 2004 a 2015 foi de 62 por cento. Já de 2014 para 2105, de 10 por cento. Para ela, as parcerias estabelecidas no Plano lançado nesta quinta-feira vão garantir bons resultados no combate as queimadas e desmates. “Temos muita experiência no desenvolvimento sustentável e na recuperação depois de grandes impactos como a enchente de 2015 e vamos seguir dessa forma. A recuperação feita pela prefeitura das áreas de desbarrancamento, são um bom exemplo da resposta rápida que governo e prefeitura dão aos problemas ambientais”.


O coronel George Santos, coordenador da Defesa Civil Municipal, ressalta que o Plano estabelece procedimentos e condutas na hipótese de ocorrência de exaurimento de recursos hídricos que dificulte o abastecimento de água potável na capital e contribui com o fortalecimento das ações de prevenção, fiscalização e combate às queimadas urbanas e incêndios florestais na cidade de Rio Branco.


Os principais atores do Plano de Contingência do Estado e de Rio Branco, são as secretarias Estadual e Municipal de Meio Ambiente – SEMA e SEMEIA, Corpo de Bombeiros, Defesas Civis Estadual e Municipal e Instituto de Mudanças Climáticas.


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