O Brasil lidera o número de pedidos de abortivos feitos à Women on Web, um coletivo internacional em favor do aborto sediado em Amsterdã, na Holanda.
A ONG publicou nesta quarta (22), no jornal científico The New England Journal of Medicine (NEJM), que os pedidos vindos do Brasil mais que dobraram depois da epidemia do vírus zika. O levantamento sugere que os pedidos pularam de 581 para 1.210.
Desde o começo do ano, a Women on Web lançou uma campanha para ajudar grávidas que tivessem sido contaminadas com o zika a interromper a gravidez, porque os bebês poderiam desenvolver a microcefalia.
A entidade afirmou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confiscou as pílulas enviadas ao Brasil em março porque a lei brasileira não admite aborto por dúvida quanto à saúde do feto.
Mesmo com o aumento dos números, não é comprovado que os abortos aconteceram.
Notícias ao Minuto