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‘O coração dói’, diz irmã de jovem desaparecida há quase 1 mês no AC

casalmontagemA falta de notícias continua afligindo a família da estudante Rairleny Ganum da Silva, de 19 anos, que desapareceu junto com Arnaldo Reis Praxedes, de 63 anos, no dia 2 de junho. Rairla Ganum, irmã da jovem, relata que a família não é mais a mesma após o sumiço.


Rairleny está desaparecida há 26 dias. Segundo familiares, Praxedes teria ido buscá-la com a promessa de ter encontrado um emprego como faxineira para a jovem, após isso o casal não foi mais visto.


A polícia informou que trabalha com a possibilidade de sequestro, homicídio ou latrocínio e que nenhuma dessas hipóteses foi descartada.


A irmã afirma que a família não perdeu a esperança e acredita que a estudante está viva e vai voltar para o lado dos filhos, um de quatro, que é filho de Prexedes, e outro de dois anos.


“O coração dói. Não sabemos de nada, ninguém sabe, ninguém viu. Não somos mais os mesmos, agora é tudo triste, vivemos uma agonia. Ninguém fala nada, não sabemos o que fazer. Os filhos dela estão com a gente, mas toda hora chamam pela mãe. A gente acredita que ela está viva e enquanto não aparecer a verdade nós vamos esperar por ela”, enfatiza.


O delegado responsável pelas investigações, Pedro Paulo Buzolin, disse ao G1 que os trabalhos continuam, porém, que até o momento não se tem pistas do casal. Ele ressaltou ainda que foram feitas buscas em empresas áreas e de ônibus e foi constatado que o casal não deixou o estado por esses meios.


“Se deixaram o estado não foi pelas empresas que mantêm registros. Não tem informação de cadáver ou algo assim. Não tem um prazo para o fim das investigações, tenho uma equipe em campo fazendo levantamento e esperamos dar uma solução para o caso”, detalhou o delegado.


Entenda o caso
Um dia após o desaparecimento do casal, o carro de Praxedes foi encontrado incendiado. Além disso, a polícia informou que a casa do aposentado foi invadida e dois televisores roubados.


Para cobrar respostas das autoridades, um grupo de familiares e amigos da estudante realizou um protesto no dia 6 de junho e fechou a Rua do Divisor, no Bairro Vitória, em Rio Branco, por ao menos uma hora. A família do aposentado não comenta o caso.


g1 acre


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