‘Matei um irmão’, diz suspeito de homicídio no interior do Acre

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Réu confesso por ter matado Antônio de Jesus da Silva com um tiro no peito, no dia 23 de abril na zona rural de Rodrigues Alves, Isaac Martins da Silva, de 27 anos, foi preso e alegou que agiu em legítima defesa porque a vítima estaria o ameaçando de morte. Na época do crime, Silva chegou a se apresentar na delegacia, mas foi liberado.


Em seguida, Silva mudou de endereço e passou a ser procurado pela polícia. Preso, o suspeito lamentou o crime e alegou que ele e a vítima haviam sido criados como irmãos.


O suspeito afirma que o crime foi em legítima defesa, já que a vítima o teria ameaçado depois de ser amarrada para que não incendiasse a casa da mãe. “Matei um irmão porque fomos criados juntos. Matei ele para me defender, pois ele disse que ia matar quem o havia amarrado”, alega.


O suspeito conta ainda que no dia do crime saía de um culto evangélico quando encontrou a vítima.


“Ele disse que ia me matar, corri peguei a espingarda de meu tio e quando cheguei entre a igreja e a escola ele veio com uma faca para cima de mim e tive que atirar. Ele jogou a faca em mim três vezes. Depois dei umas coronhadas no rosto dele para saber se ele estava vivo. Se o deixasse vivo, ele vinha me matar”, afirma.


Sobre o motivo de ter mudado de endereço após o crime, ele diz que temia represálias. “Fui para a região do Rio Moa, pois a família dele podia querer se vingar. Me arrependo do que fiz. Não era para isso ter acontecido”, finaliza.


Apesar das alegações, porém, segundo a Polícia Civil, o homem deve ser indiciado por homicídio qualificado, quando há intenção de matar. Ele ainda deve aguardar pelo julgamento no presídio Manoel Nery da Silva, em Cruzeiro do Sul.


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